Toda a família reunida, ou quase toda, num convívio que já se tornou
obrigatório.
Por entre comes e bebes, falou-se de tudo um pouco.
Por entre comes e bebes, falou-se de tudo um pouco.
Uns, claro, do momento actual em que o país vive.
Outros, mais as mulheres. Dos
filhos que estão no estrangeiro, num final de curso que trará as dores de
cabeça para conseguirem porem em prática o que aprenderam ao longo de vários anos.
Os restantes misturavam temas,
consoante o grupo onde se encontravam e como na véspera se assistiu a mais um
jogo onde o futebol continua a ser rei. Era o tema em destaque no seio dos mais
novos, que até mete vestimenta azul foleira.
O almoço estava apetitoso, cabrito da Páscoa. Salmão para os mais
delicados de estômago e uns filetinhos, para quem adorava petiscar de tudo um
pouco.
Depois do café com o lago do parque em destaque, o sol forte mas a saber
tão bem que até deu para as meninas mostrarem os braços, ainda branquinhos.
Partiu-se para a futebolada tao ansiada como desejada.
Os da Venda são réis e senhores do jogo!
Tiago e Hugo dominam o jogo, tanto nas alturas, como à flor da relva
sintética.
Força neles é para dar e vender e como tive a sorte de jogar pela equipa
onde eles se instalaram, foi mais fácil esconder a certeza de que os anos já vão
pesando, neste corpo a precisar de muito desporto.
Foram duas horas de golos de belo
efeito, com guarda-redes improvisados pelo lado adversário, menina bem formosa,
com atributos gostosos e mais tarde menina ou menino, (ficou a dúvida). E no
nosso lado Zé Ribeiro, carradas de anos a defender as balizas, dando espectáculo
com defesas aparatosas e brindes a miúdo de nove anos, quase colado à sua
barriga já redondinha de tanta boa vidinha.
No final uma nota para as grandes
figuras da tarde, Duarte Nuno e Diogo Ribeiro. Encheram o sintético com golos.
Principalmente o Diogo, cheio de força, fazendo esquecer o seu pai. A grande
figura destes convívios, Tone Bouchinha.
No regresso ao parque como a fome apertava, foi o devorar do que restava.
Foram-se as pataniscas, o presunto, os cocos, o pão e as mines. Eu sei
lá, foi tudo o que havia por lá!
Recordou-se bons momentos e também aqueles que continuam a deixar
saudades. Enchiam estes convívios de alegria e sabedoria.
A família cresce e já vai na terceira geração, onde os mais pequenotes
saltam, brincam, até o soninho os tornarem chatinhos. E ainda faltaram os três mosqueteiros,
aí se viessem, aí se viessem………
Para o ano lá estaremos, espero que os mesmos, mais, os que por motivos
de força maior, não puderam neste ano. Assim tornamo-nos mais unidos numa
família que pautou esse princípio!
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