Porque a nossa vida é feita de momentos que nos fazem caminhar de encontro à Sociedade em que estamos inseridos e como tal à que registar: as opiniões, as sensações, as desilusões e as alegrias.
É
neste contexto que guio o meu blog!
Escrevo
sobre politica embora hoje não tenha muito para escrever já que ao longo dos
anos se assiste ao mais do mesmo, num sucessivo carrossel de erros, onde os
grandes culpados não são os políticos, mas quem os coloca nesses lugares de
destaque. E como somos nós, temos que levar com as culpas.
Desde
adolescente que me infiltrei, filiando-me num partido e numa central sindical.
E desde aí, logo presenciei, que os cordelinhos eram enrolados ao sabor dos oportunistas
e dos sanguessugas. E como se constata, não fazem parte da minha maneira de
estar na vida, logo tratei de me desvincular dessa matilha.
Escrevo
sobre figuras que estão na voga. Por feitos que engrandecem a Sociedade, ou que
engrandecem a pessoa em causa, num misto de valor e de no fundo gostar de que
essa mesma pessoa com os seus actos possa ser uma referência para mim. E quem
sabe para quem me vasculha.
E também
sobre figuras que deixam muito a desejar, na maioria dos casos por acontecimentos
que lesam o país, ou então que se afundam em atitudes sem perdão.
Escrevo
muito sobre mim!
Da minha
infância. Que me deixa uma nostalgia penetrante.
Lembro-me
dos amigos, que muitos já se foram num embrulhado de decadência viciosa, ou em
acidentes fatais. Das brincadeiras que duravam todo o dia, do futebol enorme paixão.
Da minha
juventude. Onde os namoricos deixavam-me de olhos em bico. Da minha actividade
profissional iniciada, ainda eu era um garotito. Dos estudos interrompidos pela
maluquice do futebol.
Da minha
família onde me entrincheirei, num autêntico “mãe galinha”. E casa trabalho,
trabalho casa. Era a correria do costume.
Dos meus
íntimos momentos, num misto de anos dourados, das poucas mas marcantes
namoradas, que eram e ainda são, recordadas como se santas se tratassem.
Em alguns
casos, vou longe demais, já me buzinaram se não tinha vergonha. Mas eu sou
assim, sinto prazer em rever bons e marcantes momentos.
Enfim é
isto o que pinto no meu blog, não imagino quem me segue, não devem ser muitos. Ninguém
está para aturar o que esparracho aqui, neste cantinho que me liberta de mansinho.
Deverá
ser interessante, daqui a alguns anos, rever um a um o que aqui exponho. Só quero
bater a esta porta sempre que me dê ganas em escrever o que me vai na alma e em
algumas situações, a angústia gera apreensões. É sinal que continuo em pé e
junto de quem mais quero.
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