terça-feira, 24 de abril de 2012

Para Que Serve um Blog


Criamos um blog para penso eu, escrevermos o que nos vai na alma!
Porque a nossa vida é feita de momentos que nos fazem caminhar de encontro à Sociedade em que estamos inseridos e como tal à que registar: as opiniões, as sensações, as desilusões e as alegrias.
É neste contexto que guio o meu blog!
Escrevo sobre politica embora hoje não tenha muito para escrever já que ao longo dos anos se assiste ao mais do mesmo, num sucessivo carrossel de erros, onde os grandes culpados não são os políticos, mas quem os coloca nesses lugares de destaque. E como somos nós, temos que levar com as culpas.
Desde adolescente que me infiltrei, filiando-me num partido e numa central sindical. E desde aí, logo presenciei, que os cordelinhos eram enrolados ao sabor dos oportunistas e dos sanguessugas. E como se constata, não fazem parte da minha maneira de estar na vida, logo tratei de me desvincular dessa matilha.
Escrevo sobre figuras que estão na voga. Por feitos que engrandecem a Sociedade, ou que engrandecem a pessoa em causa, num misto de valor e de no fundo gostar de que essa mesma pessoa com os seus actos possa ser uma referência para mim. E quem sabe para quem me vasculha.
E também sobre figuras que deixam muito a desejar, na maioria dos casos por acontecimentos que lesam o país, ou então que se afundam em atitudes sem perdão.
Escrevo muito sobre mim!
Da minha infância. Que me deixa uma nostalgia penetrante.
Lembro-me dos amigos, que muitos já se foram num embrulhado de decadência viciosa, ou em acidentes fatais. Das brincadeiras que duravam todo o dia, do futebol enorme paixão.
Da minha juventude. Onde os namoricos deixavam-me de olhos em bico. Da minha actividade profissional iniciada, ainda eu era um garotito. Dos estudos interrompidos pela maluquice do futebol.
Da minha família onde me entrincheirei, num autêntico “mãe galinha”. E casa trabalho, trabalho casa. Era a correria do costume.
Dos meus íntimos momentos, num misto de anos dourados, das poucas mas marcantes namoradas, que eram e ainda são, recordadas como se santas se tratassem.
Em alguns casos, vou longe demais, já me buzinaram se não tinha vergonha. Mas eu sou assim, sinto prazer em rever bons e marcantes momentos.
Enfim é isto o que pinto no meu blog, não imagino quem me segue, não devem ser muitos. Ninguém está para aturar o que esparracho aqui, neste cantinho que me liberta de mansinho.
Deverá ser interessante, daqui a alguns anos, rever um a um o que aqui exponho. Só quero bater a esta porta sempre que me dê ganas em escrever o que me vai na alma e em algumas situações, a angústia gera apreensões. É sinal que continuo em pé e junto de quem mais quero.






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