domingo, 20 de janeiro de 2013

A Vida é importante demais para a Vivermos



A nossa vida por mais simples que seja, é importante demais para a vivermos!
É revestida de momentos que passam como uma pena esvoaçando. Empurrada pelo vento sereno e sem destino. Podendo-se perder a qualquer momento em mil pedaços, estilhaçada por qualquer obstáculo com que se cruze.
Perante isto à que vivê-la intensamente aproveitando os momentos. As oportunidades. As dificuldades.
Aparecem sorrisos diferentes que valem a pena apreciar.
Descobrem-se olhares envergonhados que não podemos deixar desvanecer, por isso à que transporta-los para a plenitude da grandeza, podendo assim despertar sensações de fantástica beleza.
Aconchegamo-nos a centímetros de sensações palpáveis, no meio da multidão entusiástica que não perde pitada da emoção, em momentos que podem ser únicos.
São estes escapes ocasionais, que nos libertam das preocupações diárias e nos alimentam o espírito e a alma para a sempre próxima jornada.
Saltamos, bailamos, bebemos uns copos, para afugentar o frio. Para sacar a adrenalina. Para enfrentar o dia-a-dia.
É isto que a vida nos pede para nos oferecer o seu império.
 Um império que está nas nossas mãos, é só moldá-lo e vivê-lo intensamente. Seja no resguardo de quatro paredes enquanto absorvemos as saudades que nos separam da nossa árvore que deu frutos.
Seja no recanto da nossa intimidade que nos faz correr uma lagrimazita malandra que rebentou de uma só vez, tamanho apertar sucessivo de emoções desta vez incontidas.
A distancia é malandra, atraiçoa os pensamentos e pode deixar-nos levar pelas emoções do momento.
Muitos quilómetros nos separam do ninho que anos a fio mantivemos inalterado.
Eu aqui, tu aí.
Procuramos resguardar-nos das tentações de boas intenções. Mas podem não passar de apoios malandros, que nos façam cair nas garras sempre afiadas dos consolos disfarçados por uma migalha caída, devido à fragilidade do momento.
A vida é dura sim senhora!
É repleta de pântanos infestados de crocodilos humanos. Com carapaças modernas dos costureiros da época.
 Mas com mil anos de gerações, até à era dos dinossauros, que podem a qualquer altura triturar-nos a armadura.
O Domingo já pede descanso para a semana. Estão aqui colegas para uma jogatana. E lá vou curtir a seita, ainda não refeita das mazelas de jornadas durinhas que se vão manter durante os próximos dias.


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