domingo, 7 de julho de 2013

Anda comigo até ao Rio







Anda comigo até ao rio!
Dou-te a mão e mergulhamos bem fundo.
Passamos a margem e namoramos camuflados.
Evitando os olhos indiscretos que saciam a ansia em aliviar as necessidades.

Anda comigo até ao rio!
Fazendo da relva a esplanada, de tantos dias.
Partilhamos o lanche ainda salpicados de gotas, com cheiro a desova.
Dos barbos, renascidos depois dos tintos proibidos.

Anda comigo até ao rio!
Fugindo ao calor que enruga a pele.
Podemos conversar dos segredos ainda pendentes.
Ficando assim mais unidos, encurtando a distância, que de impeditivo não tem motivo.

Anda comigo até ao rio!
Existem lá locais, que oferecem partilhar as partes do nosso corpo
São ilhotas, fazendo lembrar poisos inesquecíveis.
Vendo outros enlaçados pelo amor, que nem o calor, desbota devido ao ardor.

Anda comigo até ao rio!
Serão horas que passarão como minutos
Regressaremos ao cair da noite unidos, mesmo conduzindo
Que mais pediremos? Senão momentos inesquecíveis!









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