Anda comigo até ao rio!
Dou-te a mão e mergulhamos bem fundo.
Passamos a margem e namoramos camuflados.
Evitando os olhos indiscretos que saciam a ansia
em aliviar as necessidades.
Anda comigo até ao rio!
Fazendo da relva a esplanada, de tantos dias.
Partilhamos o lanche ainda salpicados de
gotas, com cheiro a desova.
Dos barbos, renascidos depois dos tintos
proibidos.
Anda comigo até ao rio!
Fugindo ao calor que enruga a pele.
Podemos conversar dos segredos ainda
pendentes.
Ficando assim mais unidos, encurtando a distância,
que de impeditivo não tem motivo.
Anda comigo até ao rio!
Existem lá locais, que oferecem partilhar as
partes do nosso corpo
São ilhotas, fazendo lembrar poisos inesquecíveis.
Vendo outros enlaçados pelo amor, que nem o
calor, desbota devido ao ardor.
Anda comigo até ao rio!
Serão horas que passarão como minutos
Regressaremos ao cair da noite unidos, mesmo
conduzindo
Que mais pediremos? Senão momentos inesquecíveis!
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