quarta-feira, 17 de julho de 2013

Podes vir que eu, nada Temo








Só desta boca, delineada pelos anjos que descem, enquanto a noite embala o sono. Brotam palavras, convincentes:

 Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!

Só deste olhar, que obriga a desviar o olhar, a quem se atreve a desafia-lo, mas só um o lê:

Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!

Do corpo, visto ao longe aos retalhos. Que surgiam, mediante as nossas histórias contadas. Chega o aviso:

Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!


Do coração surge a bela sensação. Estou desejosa de te conhecer!

Venhas de tamancos, ou de pantufas:
Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!

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