Só desta boca, delineada pelos anjos que descem,
enquanto a noite embala o sono. Brotam palavras, convincentes:
Podes vir
que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!
Só deste olhar, que obriga a desviar o olhar,
a quem se atreve a desafia-lo, mas só um o lê:
Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!
Do corpo, visto ao longe aos retalhos. Que
surgiam, mediante as nossas histórias contadas. Chega o aviso:
Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!
Do coração surge a bela sensação. Estou
desejosa de te conhecer!
Venhas de tamancos, ou de pantufas:
Podes vir que eu, nada temo.
Dizes que não fazes mal a uma mosca,
Mas pressinto-te, atrevido-te para o meu gosto.
Podes vir, que nada temo!
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