Sinto o corpo pesado e a consciência suave.
Ambiciono voar, mas os pés estão pregados na
terra.
Construo a calçada das minhas pegadas,
Para abrir o caminho da minha chegada!
Eu
sei que não o quero sentir
Porque
estou longe de ti!
Estou
cansado de escrever cartas,
o
meu amor é mesmo, ao pé da porta
Eu
sei que nunca mais chega a hora,
de
virar as saudades do avesso.
Faltam
um, dois, dez ou mais dias.
E as
noites darão lugar ao aproximar da mala vazia!
Eu
sei, estarás de braços abertos.
Sentindo
a calçada a terminar no vau da escada.
Chegarei
ao cair da noite,
que
regalo para as estrelas, espectadoras dos nossos sentimentos!
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