O domingo é extenso dá tempo para virar a
gente!
Pela manhã uma caminhada na cidade deserta.
Onde casais sem cortes nas reformas, davam o
seu passeio matinal.
Ainda era manhã escrevia a noite preenchida,
porque dormi menos de uma mão de horinhas.
No início da tarde preparo o almoço, ao
domingo almoça-se às horas que dá na gana.
São costelinhas estufadas com batatas fritas
aos quadrados e uma salada de tomates e pepinos.
Por sobremesa uma tarte de maça e claro a
bebida ainda a dar saudades de Portugal.
O cafezinho cá da máquina, saboreado nas
mesas da entrada da casa, com o cigarrito do costume. Observando os corvos
pousados nos beirais desta pousada, rodeada de vacarias de uma ponta á outra,
das traseiras.
Por isso o camião da recolha do leite é o
nosso primeiro despertador.
Uma hora depois regresso ao PC e dou uma
vista de olhos ao que me interessa.
Um pouco depois preparo a roupa para a semana
que se aproxima e claro existem sempre uns buracos que é preciso remendar. O
que me leva novamente para o alpendre e mais um cigarrito e um metro de linha
para tapar os buracos da dureza.
Como o apartamento é do tamanho de uma dúzia
de passos, é rápido dar uma varridela e como somos três, logo tudo fica a fazer
inveja (se elas vissem) às mulheres que ainda nos confessam os desejos.
Hora do lanche, ainda em Portugal se arrota
ao almoço também tardio.
Umas bolachinhas saborosas e a cervejinha da
praxe. Fazem com que o estômago se espante de tanto paparico. A semana é
madrasta, o que obriga ao corpo a um esforço quase sem limites.
Uma incursão ao que se passa no meu país e
claro de política estou farto. De tanta maria-vai-com-as-outras. Num imenso
oceano de jotas, a raiar a estupidez.
No futebol, claro sempre a costela
benfiquista e gilista. Uns com vitória como certa. Outros a chorar a amarguras
do para lá da hora.
O jantar entra pelas narinas, vindo pelas
frinchas e como cheira tao bem. Mas tao bem acreditem! Que o apetite está
sempre ao de cima.
Por fim, mais uma vista de olhos ao que se
passa no mundo, via PC e com a tralha pronta, para pela madrugada levantar sem
o galo cantar. Deito-me com as galinhas.
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