segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Que sonhos qual Quê




Descansei e sonhei!
Ou melhor, era tudo tão real e recente que não sonhei!
O meu sono foi interrompido por esses momentos tão vivos que me despertaram de um sono tão necessitado. E então revivi os dias que passamos juntos.
 Ofereci-te tudo o que o meu coração bombeia. E nem fazes ideia, da quantidade de emoções que navegam no meu sangue.
 Ofereci-te as duas mãos. Uma para passearmos, outra para te acarinhar E as duas juntas abraçavam-te em qualquer lugar.
 Ofereci-te todo o meu tempo. E mais não to ofereci porque, precisavas algum tempo do teu, para arrumares os teus afazeres.
Ofereci-te o meu sorriso. Agora sim belo como sempre foi, apesar de arrastado para os cantos dos maxilares, sem pejo em deitar os corninhos de fora.
Ofereci-te o meu olhar. Meigo como foi desde que nasci, um tanto ou quanto triste desde que parti e revigorado desde que te conheci.
Pensei que ao despertar de um sono tao crucial, depois de imensas horas sem pregar olho. Iria passar o meu primeiro dia de trabalho de olheiras que se notavam à distância e de boca aberta em bocejos irritantes.
Que quê, bolachinha!
Reviver os momentos ainda a baloiçar o meu coração, deu-me o descanso merecido e um dia a raiar a alegria, mesmo partindo daqui noite fechada e menos cinco graus negativos.
 Os sonhos, que não são sonhos, mas que comandam a vida. Guiam-me pelas pradarias alemãs e alimentam o meu corpo com a energia necessária para as lavrar e preparar o futuro.
Porque será na Primavera que a neve derreterá e as sementes deitadas no momento do rasgar a terra, brotarão para a felicidade de quem as lançou.

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