Descansei e sonhei!
Ou melhor, era tudo tão real
e recente que não sonhei!
O meu sono foi interrompido
por esses momentos tão vivos que me despertaram de um sono tão necessitado. E então
revivi os dias que passamos juntos.
Ofereci-te tudo o que o meu coração bombeia. E
nem fazes ideia, da quantidade de emoções que navegam no meu sangue.
Ofereci-te as duas mãos. Uma para passearmos,
outra para te acarinhar E as duas juntas abraçavam-te em qualquer lugar.
Ofereci-te todo o meu tempo. E mais não to
ofereci porque, precisavas algum tempo do teu, para arrumares os teus afazeres.
Ofereci-te o meu sorriso. Agora
sim belo como sempre foi, apesar de arrastado para os cantos dos maxilares, sem
pejo em deitar os corninhos de fora.
Ofereci-te o meu olhar. Meigo
como foi desde que nasci, um tanto ou quanto triste desde que parti e
revigorado desde que te conheci.
Pensei que ao despertar de
um sono tao crucial, depois de imensas horas sem pregar olho. Iria passar o meu
primeiro dia de trabalho de olheiras que se notavam à distância e de boca
aberta em bocejos irritantes.
Que quê, bolachinha!
Reviver os momentos ainda a
baloiçar o meu coração, deu-me o descanso merecido e um dia a raiar a alegria,
mesmo partindo daqui noite fechada e menos cinco graus negativos.
Os sonhos, que não são sonhos, mas que
comandam a vida. Guiam-me pelas pradarias alemãs e alimentam o meu corpo com a
energia necessária para as lavrar e preparar o futuro.
Porque será na Primavera que
a neve derreterá e as sementes deitadas no momento do rasgar a terra, brotarão
para a felicidade de quem as lançou.
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