O dia esteve maravilhoso, aquecendo a
disposição de quem se estende pelos caminhos que se cruzam no seu dia-a-dia.
Os que correm para chegarem a tempo aos seus
afazeres, fazem-no mais alegres, porque o ar que respiram está repleto de luz e
alegria.
Com este dia ninguém fica indiferente.
Desabrocha em todos nós a semente que a
primavera faz rebentar.
É menos uma ruga que teimosamente vinca o rosto,
já que este radioso dia, a obriga a invernar e dará tempo para se apagar.
Os corpos balançam inquietos em trajes minúsculos,
salientando o branco até agora escondido, pronto para o primeiro bronze de dias
que se anunciam quentes, ainda o verão vem longe do alcance da mão.
Pode vir uns chuviscos, pode baixar a
temperatura. Mas será por momentos, já que o sol chegou para abrir as portas de
par em par, á beleza do clarão tão quentinho, que até os nossos olhos brilham
pela intensidade da luz que nos invade.
As esplanadas estendem-se pelos pátios e
enchem-se de braços ao léu e de sorrisos abertos, depois de dias e dias húmidos
e frios.
As pessoas invadem as ruas, caminhando para
cima e para baixo, num prazer que não se paga, sendo fruto da natureza que por
enquanto se renova constantemente e nos oferece o que de esplendoroso á
milénios regista a história.
A noite por agora está agradável e sente-se
as ruas apinhadas.
O futebol deixou marcas. Uns alegres e
esperançados numa final que pode trazer mais sorte e vingue a bem recente. Amarga,
que deixou lágrimas em adeptos mais vulneráveis.
Outros desiludidos e
resignados. Depois de acreditarem que este jogo os podia catapultar para a vitória
e quem sabe, repetir o feito ainda tão recente.
Eu contente o vizinho ausente!
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