Domingo como todos desejamos, farto de sol e
futebol!
Muito calor logo pela manhã, o tempo da chuva
e do frio engavetou-se meses a fio. E as esplanadas acolhiam quem ainda sente o
prazer de saborear o pequeno-almoço, um quarto de rosca com manteiga e o galão escurinho.
Dois euritos, nada que faça mossa no orçamento.
O futebol agita as multidões e todos querem
saber bem rápido, quem vence o campeonato. Não foi desta, será na próxima e
teremos as águias no ninho do triunfo.
Domingo de ramos, domingo das madrinhas.
As igrejas enfeitam-se de ramos assinalando a
entrada de Jesus pelas portas de Jerusalém. As estradas servem para que a procissão
dos Passos, leve até ao templo, Jesus crucificado na cruz.
As madrinhas são obsequiadas com ramos de
flores coloridas e quem oferece espera que na próxima semana, as rosas se
transformem no folar tradicional.
Domingo de ir á praia e molhar os pés
dormentes.
Todos os caminhos para lá guiavam. Era um mar
de gente entupindo as entradas e saboreando as titilações que a areia causava
nos pés dormentes.
Já se avistavam toalhas estendidas para os
primeiros bronzes, que não eram mais que os primeiros escaldões.
Domingo de ressaca de casamentos e de
discotecas a abarrotar de gente.
Domingo também para se estender ao comprido
na sala arejada dormitando a espaços, depois da noitada foliona que entrou pela
manhã. Não deixando dar mais que dois passos tudo porque a cabeça parecia que
se ia desfazer em pedaços.
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