Hoje nevou e fez imenso frio.
Ainda deitei a mão de fora e senti os flocos
derreterem-se na hora.
Logo agasalhei-a com as fortes luvas e lá
iniciei o trabalho.
Abriguei o corpo e tentei aquecer o coração,
frio com a solidão. Mas batendo com toda a força, com o esforço da construção.
Olhei a casa que me encanta bem em frente
onde trabalho. E ainda à dias, era um jardim verdíssimo. Hoje coberta de neve.
Não sei como é mais
bela?
Se rodeada de verde
com o sol a benzer-lhe a localização.
Se branca imaculada,
como a beleza ali ancorada.
E imaginei-me por
momentos lá dentro, encostado às vidraças que deixam entrar a luz natural, até
que a noite obrigue a recorrer à luz artificial.
E recordei momentos
tão quentes e macios, ainda recentes mas bem longes para desafio.
No fim, já a noite
apagava os belos vestígios que me encantaram ainda o dia
era tão débil mas
muito frio. Regressei a casa para o quentinho. Para recuperar do desgaste num
dia onde nevou, choveu e fez muito frio!
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