Porquê que tivemos de sair do nosso país,
escorraçados pela camelice de quem nos disse, que nos amava anos a fio. Só para
tentar obter o suco da nossa alma e alimentar os nossos corações com batimentos,
agora, cheios de contradições.
Esperando ardentemente que essa fuga saísse furada
como queijo picotado, para provar que estava certa, da subtil descoberta que: o
homem não presta!
Só que o homem conquistou a liberdade de
dançar até a aurora dizer basta.
Mesmo com as mãos cravejadas de calos dos lampiões,
que dão luz às cercaduras de betão e portas envidraçadas.
Mas se diverte como uma criança. Que a
libertou, enjaulada desde a infância.
E sente que tem algures, gente que o ama mesmo
sem confiança.
Mas cada
momento é de esperança, porque a cada volta, surge a louca lembrança.
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