Como
podem as pessoas entenderem-me, se só busco a alegria em conseguir passar os
dias, da melhor maneira que entendo?
Digo pessoas, as que me estão verdadeiramente
ligadas.
E para que consiga esse pábulo, deixo essas
pessoas com a sua vidinha. Não interferindo em nada. E como tal, também tenho o
direito de exigir o mesmo!
Confio em quem quer partilhar os meus desejos
e anseios. Mostrando que o mesmo será mútuo, só assim uma ligação dará frutos.
Disparam por vezes impropérios dolorosos,
porque sentem que a minha alegria provém da rebeldia, quando é fruto do prazer que
me é oferecido!
E eu só corro em busca de um olhar
sorridente, ou de uma conversa inteligente. Quando a solidão desbasta-me de
tantos dias, entrincheirado na imigração descaroável.
Nada mais me interessa, porque a quem me ligo,
por vezes peca por excessos de guilhotina bem perto. Que tento libertar o
pescoço, antes que se livre da minha por vezes saturada cabeça.
A distância que me separa dos olhos que por
vezes disparam monções de revirar sepulturas é inimaginável, no momento que os
leio!
Mas passados uns momentos, vivo a acalmia e
absorvo a bonança cândida. Saboreando sensações que me elevam para lá, do sonho
mais inatingível!
A vida é demasiadamente curta para nos
beliscar os pensamentos.
Viver um dia de cada vez é, saber que o próximo
tem raízes para sobreviver e assim sendo, alimentamos a árvore da vida e mesmo
que poucos frutos ofereça. As raízes alongam-se e constroem o caminho que nos
abre a esperança no futuro!
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