Os
jogos ainda estão a dar os primeiros passos e nós portugueses, já estamos
descrentes.
Duas mãos cheias de atletas já competiram e sem resultados à vista.
Alguns levavam grandes esperanças na bagagem, Telma Monteiro era o nome mais sonante. Mas logo aos primeiros retoques de bravura, notou-se que não chegava para destronar os adversários.
Duas mãos cheias de atletas já competiram e sem resultados à vista.
Alguns levavam grandes esperanças na bagagem, Telma Monteiro era o nome mais sonante. Mas logo aos primeiros retoques de bravura, notou-se que não chegava para destronar os adversários.
Não
temos Cristianos Ronaldos, nem Mourinhos com grande poderio. Esses desde logo
garantiam medalhas cá para este pequeno país a necessitar que falem de nós além
fronteiras, para desanuviar as nuvens negras que acamparam nos nossos céus, não
nos deixando por nada neste mundo.
Não
temos políticos como Guterres padroeiro dos refugiados.
Nem Constâncio
como vice do BCE, onde abunda os euros como se fosse petróleo nas Arábias.
Já não
falando de Barroso, presidente da Europa, onde se deixa guiar a duas
velocidades.
Vai de
Mercedes quando acompanha a Merkl e seus amigos. Recusa os Fiat, quando países
de mão estendida como nós. A Grécia, a
Irlanda e alguns que já marcam passo, o convidam para dar uma ajuda.
Com
estes lá vinham medalhas de ouro, prata e bronze a cada prova que
participassem.
Como não os temos, lá vamos assistindo aos recordes batidos pelos homens e mulheres das grandes potências, como se fossem gaipos de uvas a cair ao chão pela altura das vindimas.
Como não os temos, lá vamos assistindo aos recordes batidos pelos homens e mulheres das grandes potências, como se fossem gaipos de uvas a cair ao chão pela altura das vindimas.
Mas
ontem, ia o Domingo ainda fresco, uma atleta Coreana, daquele país que tem
metade da população a comer tudo o que encontra pelo chão (que desgraça). Entrou
no tapete londrino, com o pavilhão a rebentar pelas costuras e primeiro foi a
Francesa ao tapete quase num abrir e fechar de olhos.
Logo,
logo, ainda não tinha recuperado as forças (para quê, elas brotavam como
sementes em solo fértil), foi-se a campeã olímpica em titulo, num esgar de
categoria, que deixou os entendidos no judo (só agora) a acreditar que esta
moça poderia vencer (como pode ser possível, custava a acreditar), e arrebatar
a medalha de ouro, só ao alcance dos predestinados.
E
venceu!
Assisti
ao seu combate e como apoio sempre os mais pequeninos (aqueles que fazem frente
ás vedetas candidatas), deu-me um gozo a sua vitória.
Esta jovem vinda da Coreia, sem palmarés e sem holofotes da ribalta a abrilhantar a sua imagem. Bateu quem lhe surgiu pela frente. Uma, duas, três e pumba de medalha de ouro ao pescoço fez subir a tão infame bandeira (dum país que ameaça a segurança mundial) e obrigou a quem assistiu, ouvir o hino odiado. Imagino a festa lá para os lados da ditadura, um herói (heroína), já tem estátua na praça garantida.
Quanto a nós, ao que resta. Vamos esperar para ver e acredito que alguns dos nossos atletas se vão superiorizar a si mesmos e dar uma enorme alegria, aqui aos dez milhões e mais alguns de Portugueses, que esperam sempre por um Carlos Lopes, Rosa Mota e companhia.
Esta jovem vinda da Coreia, sem palmarés e sem holofotes da ribalta a abrilhantar a sua imagem. Bateu quem lhe surgiu pela frente. Uma, duas, três e pumba de medalha de ouro ao pescoço fez subir a tão infame bandeira (dum país que ameaça a segurança mundial) e obrigou a quem assistiu, ouvir o hino odiado. Imagino a festa lá para os lados da ditadura, um herói (heroína), já tem estátua na praça garantida.
Quanto a nós, ao que resta. Vamos esperar para ver e acredito que alguns dos nossos atletas se vão superiorizar a si mesmos e dar uma enorme alegria, aqui aos dez milhões e mais alguns de Portugueses, que esperam sempre por um Carlos Lopes, Rosa Mota e companhia.
1 comentário:
Cá para mim, ainda vai ser o Marco da caminha que vai surpreender e trazer alguma coisa. Se não for ele, só a vela o poderá conseguir.
Na verdade, não é a falta de medalhas que me entristece, é o facto de termos tido prestações muito fracas
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