Passei anos oferecendo todo o amor que brotava de mim,
através do meu carinho, da minha sensibilidade. Procurando a paz e a
tranquilidade.
Oferecia tudo, superava tudo. Por um minuto de amor,
por um segundo de ternura, por uma hora de felicidade.
Imaginei que estas ofertas, embrulhadas num coração a
fervilhar constantemente de amor, chegasse para enfrentar os monstros, que a
sociedade alimenta.
Enquanto acordo
nestes dias rotineiros que me asfaltam na procura de ideias que o passado
reprimiu, recordo a minha atenção sempre a ver onde precisavam de
mim. E lá estava eu, a dar um colinho, um miminho, um beijinho.
Reencontrar-me é amarrar o meu EU!
Isso é fundamental para mim, recuperar essa
individualidade, fortalecer a auto estima, e sentir a liberdade!
Esse percurso é um percurso lento e gradual,
mas que a partir do momento em que o recupere não volta atrás, pois o sabor da
liberdade é fabuloso.
Sei que, o preço da liberdade é duro, às
vezes parece que não o vamos conseguir, obriga-nos a ser fortes, persistentes,
e a não desistirmos.
Mas se
a nossa postura for uma constante, alcançamos a tão desejada liberdade. Sinal de
corrermos há procura dos nossos objectivos. Concretizamos os nossos desejos. E
sentimo-nos realizados.
Por vezes nesse percurso, parece que estamos
sozinhos, que o mundo só nos
coloca obstáculos.
coloca obstáculos.
E daquilo
que já aprendi, a minha persistência, mesmo nos momentos mais difíceis, é que
faz com que os sonhos se concretizem!
E abro o coração, para que eles se fortaleçam, na
esperança de me dar a força de conseguir ser útil a mim mesmo, e degrau a degrau
atingir o cume da realização.
Demore o tempo que demorar é sinal de procura constante.
Demore o tempo que demorar é sinal de procura constante.
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