segunda-feira, 27 de agosto de 2012

As Almas oferecem Amor


Estou a ficar com esperança em encontrar uma alma que me abrace.
Para lhe pedir que me estenda a passadeira do amor,
Assim gatinho, sem esfolar, os joelhos de tanto penar para o alcançar.
O  amor sempre o amor!
Tantos, sobre ele escrevem. Vincando a raiz profunda de onde ele brota, para aquecer os corações dos amantes, perdidos numa loucura estonteante, que os levam aos picos infinitos em ardentes paixões, por vezes drasticamente interrompidas, banhadas em sangue dolorosamente derramado.
 Falam dele. Desse amor pelos cotovelos. Mesmo que, repetindo-se uma vez. Cem vezes. Milhares delas. Sei lá, uma vida inteira, já que o amor nasce connosco e cabe a cada um de nós desabrocha-lo enquanto a vida nos abre os olhos a cada dia.
 Matam-se por ele. Só o amor nos faz correr esse risco.
O risco da vida que está associado ao risco do amor, quando ele se quebra na mulher da nossa vida. Na amante proibida.
Mas aqueles. Ai aqueles!
Homens e mulheres que amam anos a fio, mergulhados na escuridão de um rosto, sonhando no belo dia, que a luz deste sol, o traga de encontro aos seus olhos e o beije de tanta alegria.
Ou no pior dos casos, levam nos olhos pela última vez fechados, que a terra irá comer. As memórias desse rosto tantos anos amado. Tantos anos glorificado. Tantos anos adorado.
E pedra sob pedra, construímos o que somos, com o amor fortificado no nosso destino.


  

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