domingo, 11 de agosto de 2013

Os Festejos da Partida



Ontem, deu-se o início. Com o empresário da noite recebendo os clientes, num português espanholado, em calorosos abraços.
 Já hoje, o grosso da noitada.
 Foi um vira de canecas.
De copos minúsculos. Levados de um só trago.
De copos do tamanho de dois dedos esticados.
De copos floridos com frutas tropicais presas nos rebordos. As chamadas bombas deliciosas, caras como gulosas.
De copos oferecidos pela casa, com gosto a convidar para encostar ao balcão. Bebida verde como a esperança, em brotar o preenchimento do cartão.
De saltos e risotas, numa pista mesclada de cantares em línguas confusas e raças brancas e escuras.
De trajes brancos e claros, como símbolos da Paz, já que confusões, ficam bem para trás.
De rostos já conhecidos, numa simpatia cordial e outros que emergem, enquanto a noite toma conta de casais de ambos os sexos.
De luzes de todas as cores, propositadamente instaladas, fazendo realçar o semblante dos mais entusiásticos.
Foi a última noite antes que as saudades finalmente, encontrem o Portugal como destino.  
Faltam dois dias, ou menos. Hoje um já se foi, o outro virá, disso tenho a certeza.
Bom Domingo, bom almoço. Desejei a quem me espera.
Mato as saudades com boas notícias. Deste lado e do lado do cantinho plantado à beira-mar.
Mantem o sorriso que encanta. Apontei a quem foi bafejado por essa sorte.  
E claro, toma lá um beijinho de esperança. Em dias que não necessitam de ser cor-de-rosa!
Até lá!







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