Ontem, deu-se o início. Com o empresário da
noite recebendo os clientes, num português espanholado, em calorosos abraços.
Já
hoje, o grosso da noitada.
Foi um
vira de canecas.
De copos minúsculos. Levados de um só trago.
De copos do tamanho de dois dedos esticados.
De copos floridos com frutas tropicais presas
nos rebordos. As chamadas bombas deliciosas, caras como gulosas.
De copos oferecidos pela casa, com gosto a
convidar para encostar ao balcão. Bebida verde como a esperança, em brotar o preenchimento
do cartão.
De saltos e risotas, numa pista mesclada de
cantares em línguas confusas e raças brancas e escuras.
De trajes brancos e claros, como símbolos da
Paz, já que confusões, ficam bem para trás.
De rostos já conhecidos, numa simpatia
cordial e outros que emergem, enquanto a noite toma conta de casais de ambos os
sexos.
De luzes de todas as cores, propositadamente
instaladas, fazendo realçar o semblante dos mais entusiásticos.
Foi a última noite antes que as saudades
finalmente, encontrem o Portugal como destino.
Faltam dois dias, ou menos. Hoje um já se
foi, o outro virá, disso tenho a certeza.
Bom Domingo, bom almoço. Desejei a quem me espera.
Mato as saudades com boas notícias. Deste lado e do
lado do cantinho plantado à beira-mar.
Mantem o sorriso que encanta. Apontei a quem foi
bafejado por essa sorte.
E claro, toma lá um beijinho de esperança. Em dias que
não necessitam de ser cor-de-rosa!
Até lá!
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