O país anda ao reboque dos carros coloridos
com os rostos dos candidatos, entoando repetidamente promessas já antigas que
como nunca foram cumpridas, tornam-se nestas alturas prementes e claro sem
êxito, já que de promessas andam o país farto, porque são simplesmente atiradas
para as próximas eleições.
Mas o povinho não se farta e toca a ir no
conto do vigário batendo palmas a cada ajuntamento no palco dos candidatos e
mostra um sorriso de orelha a orelha, quando de papelinho na mão, o cabeça de
lista resolve todo inflamado gritar que com ele o Concelho vai para a frente e
as promessas serão cumpridas.
E como o Concelho, vê fugir os seus jovens
habitantes para ganhar a vida e atulha-se de idosos que não sabem o que fazer à
vida, visto serem encostados aos bancos de jardim sem apoios dignos de longos
anos de trabalho. Mais se torna evidente que as promessas são engrossadas com
conteúdos ocos, já que as alternativas para, despertar um Concelho, cheio de
fragilidades a olhos vistos, não passarão do papel timbrado com as cores destas
eleições.
Faltam meia dúzia de dias e Domingo, o próximo,
as atenções estarão viradas para os novos inquilinos ou não, dos assentos
Municipais e principalmente para a resposta dos Portugueses á governação deste
governo PSD/CDS. Melhor dizendo do Pedro e do Portas.
Será o barómetro fundamental para escalpelar
as medidas governativas e nada melhor que as urnas, mesmo sendo Autárquicas
para o respectivo cartão e a sua cor aos jotinhas de Sº Bento.
Foi assim que Guterres fez as malas e
desapareceu da vida política portuguesa, estando agora mergulhado no drama
mundial dos refugiados que se amontoam aos milhares e milhares.
Mais uma semana e tudo termina!
O entulho que alterou um pouco a paisagem
portuguesa será reciclado e as cores desmaiadas, darão de novo lugar à
realidade de um país que vive cada vez mais para os favores amigalhaços e para
os lambe cus (como diz o Miguel), que acordam a lamber e adormecem de língua de
fora.
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