Levanto-me às horas que liberto os sonhos.
Nada existe de melhor, que esticar o corpo
bem dentro do acolhimento noturno e deixar-se ficar, enquanto o dia se abre
pelas frinchas do estore.
Não tenho horários a cumprir.
É o que dá regressar depois de meses obrigado
ao levanta pela manhã e regressa ao leito ainda enrodilhado pela rapidez de o
deixar. Já que os minutos avançam como segundos atrás da esperança.
O meu
corpo aliviado agradece.
Estende-se até ranger os ossos, depois de
tanto tempo a encutinhar-se para resistir ao desgaste, mingando todo o meu
corpo numa corcunda que se acentua, com o levanta sistemático de materiais que
pesam duas vezes mais, do que carrego aos ombros.
Há boa vida, mesmo que seja por escassos
dias.
Sabe tão bem este conforto aliado ao
descomprimir de nada ser obrigado.
São as férias que todos merecem e logo eu que
atravesso três fronteiras, onde manifesto a certeza de as voltar a passar. Para
saborear os dias que me libertam de tantas obrigações e confusões.
1 comentário:
As melhores férias são quando o corpo e a mente as pedem. Boas férias e bem vindo à terrinha!
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