sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
O Sócrates e o Freeport
Sócrates governa a seu belo prazer!
Aqui e ali com mossas rapidamente ultrapassadas.
Os professores fazem muito alarido. Vão levando a água ao seu moinho como podem e sabem, resguardados pelos sindicatos que transformam uma luta de direitos e contra processos de avaliação injustos e sem pés nem cabeça. Em lutas roçando o apego politico, que mais uma vez ajuda a oposição, cada vez mais fragilizada e isolada onde. Um a um esgrimam, sem resultado aparente os seus pontos de vista, fanaticamente esquartejados.
Até que Sócrates virado única e exclusivamente para os graves problemas económicos e financeiros a nível mundial. E já com os dois pés metidos na preparação da vitoria, que as eleições à porta lhe poderão trazer mais um mandato e quem sabe mais uma maioria, coisa nunca acontecida neste país. Leva autenticamente um estaladão nas duas faces, com o ressuscitar do até então já esquecido e (confessando com os seus botões, proveitoso), Freeport.
Os ingleses são especialistas em descobrir os podres dos outros e toca a lançar (autentica cobra venenosa), o veneno, que logo se espalha pela torpe Anti-Sócrates.
Rapidamente apanham os menos preparados. E abafam o famoso tio do Primeiro. Que sugado por todos os canais televisivos, mostrando o seu harém de boa vida. Pede desculpa ao sobrinho, com receio que a família se desmorone e logo nesta altura onde se joga tudo pela continuidade da governação do país.
As explicações não convencem quem quer que seja, porque todos sentem existir ali marosca e massacram até à exaustão as pessoas que lidam com Sócrates mais de perto.
Este vê-se obrigado a dar explicações ao País!
Defende o tio, coitado a idade já vai pesando o que a deixa sensível a abrir a boca. E proporciona num gesto de quem não deve não teme, quatro perguntas aos jornalistas repartindo assim o mal pelas aldeias. E ao responder à primeira, pouco mais tem a dizer nas restantes.
Pensou o Sócrates e pensamos nós, que o caso ficava neste ponto. Ou seja, em banho-maria, para mais tarde esquecer.
Mas do outro lado da barricada, os trunfos não são jogados, todos, de uma só vez. É nesta altura que se joga o tudo ou nada por parte dos Anti-Sócrates.
E desponta bem por cima das cabeças dos socialistas a carta rogatória. Autentico míssil teleguiado de encontro ao coração do Primeiro.
Mais um reboliço na esfera politica nacional.
Os jornais fazem da carta slogans de primeira página. Destacam detalhes da mesma, como aconselhando a verificação das contas de José Sócrates, etc.…. etc.
Os partidos resguardam-se! Ninguém quer atirar a primeira pedra!
O nosso Primeiro-Ministro é lesto a actuar e mais uma vez fala ao país aproveitando a hora das notícias em horário nobre.
Aproveita a oportunidade e lança farpas em todas as direcções, visando os que o querem derrotar e os que sentem o prazer, de o atacar.
Convictamente, dando a sensação de dedo em riste, apregoa: Não me derrotam. Não me vencem. Resistir é vencer.
E mais uma vez José Sócrates esteve à altura das dificuldades e com tal gesto. Levou a que os diversos partidos da oposição ficassem retidos no seu espaço e chegassem à conclusão que José Sócrates prosseguisse a sua caminhada nos destinos da nação.
Idêntica postura foi adoptada pelo procurador, que não vê na tal carta motivos para tomar qualquer tipo de medidas.
Afinal José Sócrates, superou pela terceira vez no mandato, o seu nome envolvido em situações menos claras.
Aguarda-se as eleições e quem sabe, até, a essas eleições, algo surgirá para mais uma vez o nosso Primeiro-ministro, desta vez gritar: Isto é um malfadado ataque pessoal! Mas eu sei de onde vem! Finalmente a touca escura que lhes cobriam o rosto foi retirada!
E nós portugueses iremos finalmente, descobrir quem são os inimigos pessoais, que dia a pós dia, mês a pós mês. Anos a fio roem os calcanhares a José Sócrates.
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