domingo, 22 de fevereiro de 2009
O Domingo do Começo de Umas Férias
É Domingo!
Acordei excitado pensando nas férias que me levarão de encontro ao desanuviar de uns meses intensos, repletos de ansiedade, misturados com ganas em fazer frente ao avolumar da crise, que nos afecta a todos, mas por enquanto vou levando a água ao meu moinho.
Mas antes vou reunir-me com a família bem numerosa numa quinta de um cunhado em Ancora para festejarmos o final do curso de um sobrinho que entrou no rol dos engenheiros e como tal é motivo de regozijo.
O local é magnífico, o Rio Âncora divide a quinta que é transposto por uma ponte em madeira segurada por cabos de aço já com muitos anos. A agua límpida, reflecte o fundo do rio e mostra-nos os peixes nadando tranquilamente esperando por alguma bucha de pão que possamos atirar e eles poderem devorar.
Pratica-se canoagem descendo o rio quase até à foz, que não fica longe. Ou então subindo uma centenas de metros o rio e deparando com a paisagem magnifica e tão fresca que suaviza o calor intenso do pico do Verão, quando mais vezes para lá vamos.
E mergulhar naquelas águas, tão límpidas e frescas, traz-me à memória, os tempos de garoto em que o rio no Verão, era a companhia de tardes e tardes que ainda hoje deixam saudades. Saudades de belos tempos e, de um rio sem poluição que dava guarida aos jovens que se deliciavam nas suas aguas.
Está povoada de animais!
Eram as cabras, no início quase tudo devoravam, o objectivo era esse, mas quando a quinta já não as saciava, avistavam os quintais dos vizinhos e pumba saltavam, trazendo lamurias e ameaças que levaram a que cabras nunca mais.
Foram-se as cabras vieram as ovelhas, também grandes devoradores, mas mais confinadas á quinta.
E claro, hoje a quinta é um poiso de vários animais: Animais de capoeira, porcos alentejanos, burros e burras, avestruzes, e outros: Os intrusos (raposas, doninhas e cães vadios), que pela calada da noite invadem propriedade alheia e dão cabo da capoeira.
A quinta assim, ficou bonita e asseada, por onde já passaram presidentes de câmara, presidentes de instituições bancárias, grandes engenheiros e afamados doutores. Ferraris e potentes Mercedes, jipes da moda e motos de pneus loucos.
Mulheres belas com vestidos meios transparentes, que só os óculos Rayban escondiam o olhar malicioso e baboso.
E alberga amigos e convidados: Numas belas tardes de comes e bebes, de grandes futeboladas num relvado meio relva meio erva, que faz a delicia da garotada e não só, também da velhada, como no dia de hoje cheio de sol, que obriga a estalar os nossos corpos ainda um pouco entorpecidos pelas constantes chuvas que nos amarfanhavam os sentimentos.
Tarde alegre onde os mais novos com os trajes carnavalescos coloriam um ambiente de festa dando um tom colorido ao ambiente familiar que temos preservado ao longo destes anos.
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