Obama conseguiu superar, a não aguardada resistência dos republicanos, que faziam finca-pé, na aprovação do pacote dos enormes milhões que seriam a rampa de lançamento para acudir ao alastrar da crise económica no país.
Obama nas várias aparições públicas ao longo da semana alertava, para a enorme importância da aprovação desse pacote de milhões e milhões de dólares. Chegando a fazer uma espécie de ultimato. Porque sentia o arrastar pelo Senado americano dessa mesma aprovação, dando origem a consequências desastrosas para o relançamento da economia americana.
Tudo se compôs!
As partes chegaram ao entendimento possível e com os votos de meia dúzia de republicanos, alcançou-se a votação necessária para desbloquear enorme verba, desesperadamente crucial para atenuar a estagnação de vários sectores primordiais da economia Americana.
Essa barreira imposta pelos republicanos durante uns dias que para Obama se assemelharam a longos sinais negativos de cooperação já que o país vive uma crise sem precedentes. Suou a quase traição tendo como protagonista, o velho conhecido John McCain. Talvez ainda não refeito do banho eleitoral e suas consequências, que o mergulharam numa tristeza sem fim.
Mas o bom senso imperou. Não importa desvendar os acordos estabelecidos para que dois ou três republicanos votassem ao lado, não de Obama! Mas fundamentalmente de um país perigosamente a resvalar para o abismo a cada dia que passa levando consigo o resto do mundo já convertido em economias esfrangalhadas.
Os dias passam e Obama passa no primeiro teste! Com respostas sem mácula, começando com o envio do seu vice Joe Biden, à Cimeira de Segurança em Munique como o seu número dois, para aliviar os europeus, levando a mensagem de uma América aliada de Israel, para que não ficasse dúvidas em relação ao recente confronto com os Palestinianos. Pediu um maior envolvimento de todos no Afeganistão, país que para Obama (e todos nós) é o ninho de vespas do terrorismo. E alargou o propósito do diálogo com todos e para todos, mesmo os fazedores do mal, nomeadamente o Irão que para os Americanos e o mundo em geral, se torna uma ameaça com a insistência na procura (segundo eles para fins pacíficos), mas o restante mundo convencido que a finalidade tem perigosamente outros fins.
Foi uma jogada politicamente auspiciosa a ida de Joe Biden à Cimeira. Obama jogou com a sua experiência, em detrimento de Hillary Clinton ainda resguardada da ribalta mundial e cheira-me a que Obama irá aproveitar o seu vice para mais intervenções regulares evitando que Joe Biden se “acomode”, a papeis mais virados para consumo interno. Dado a sua experiência ser sempre uma mais-valia.
Enfim! Obama caminha por caminhos desbravados arduamente, na companhia de uma equipa virada para um só sentido: na busca de soluções estejam elas onde estiverem, para de uma vez por todas desenterrar as rodas atoladas num lamaçal de recessão, autêntica areia movediça que centímetro a centímetro suga o que ainda resta de esperança em manter de pé uma economia sem pé!
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