quinta-feira, 21 de junho de 2012

Venha Quem vier Temos o Ronaldo


Confesso que começo, a não ter já adjectivos para qualificar o nosso abono de Selecção!
Com ele iremos longe!
Ou melhor, já lá estamos. Porque chegar às meias-finais, depois de entrarmos no grupo da morte, é já meia vitória conquistada.
A outra meia está bem pertinho. A seis dias de distância. Que nos abrirá as portas da final tão sonhada, agora mais do que nunca. Uma realidade ansiosamente esperada.
Para isso basta o Cristiano tocar a bola mais dentro da bota e assim a redondinha já não irá bater nos postes e sair de encontro aos placards de publicidade, que ganham visibilidade extra, com as bolas que Ronaldo envia ao poste.
Porque o levantar dos dedos de Ronaldo em pleno relvado fazendo questão de lembrar que já eram quatro só em dois jogos que ele envia aos postes. São azares acumulados, que acredito, se soltaram e perante os Espanhóis, nenhuma bola será desviada pelos postes, porque bastará uma entrar e correr com os vizinhos do lado, para fora do Europeu.
Entramos apáticos indo no jogo dos Checos, quando o aconselhável era irmos para cima deles e mostrar desde logo quem era que estava ali com vontade de vencer e não esperar por um chouriço, que desse a passagem a quem pouco fazia para a merecer.
Ainda bem que depois do descanso (porquê, que não existem descontos de tempo no futebol dos nossos dias), mostramos quem tinha mesmo vontade de vencer e não esperar pela lotaria dos pontapés da sorte e:
Uma! Oh, podia ter mesmo entrado, era um início de segunda parte, demolidor.
Duas! Porra, lá estamos nós. O guarda-redes é enorme tanto em altura como em categoria.
Três! Foda-se, assim não vamos lá, não temos quem marque golos.
Quatro! Foda-se, foda-se, quem não marca arrisca-se a sofrer.
Cinco! Gooooooolo, goooooolo! O estádio rendeu-se a Portugal e a Ronaldo pois claro.
Até final foi só controlar a bola já que os checos se deram por vencidos logo que sofreram o golo e pareceram-me tão rotos, que o apito final foi o alivio para o desgaste evidente, como o foi a superioridade de Portugal tão presente, num relvado fechado ao sol e ao vento!  

Sem comentários: