Ainda a
quente num sentimento de orgulho e reclamando pela sorte que bem merecíamos. Faço
o retrato frio de um encontro bem longe, de dois vizinhos.
Portugal
neutralizou o futebol da Espanha.
A Espanha neutralizou o Cristiano Ronaldo.
Portugal rematou mais que a Espanha e para os
comentadores cada remate, era um grito de aí quase golo.
A
Espanha teve só uma real ocasião de golo.
Portugal
teve o que poucos adversários tiveram: a soberana e que soberana oportunidade
de os mandar borda fora. Quando Alonso deixou cair a nódoa no melhor pano.
Moutinho,
em passes denunciados antes de chegar à bola, levam-no a rematar para Casilhas
receber mais um beijo da bela jornalista.
A Espanha
pelo menino que enfrenta o Mourinho, deixando de lado o cabelo comprido. Faz o
que Pilro lhe ensinou e arruma com a nossa já pouca convicção.
Portugal
encarregou Bruno Alves que tem garra para dar e vender, seja na bola, seja nos
costados adversários. Rematou como se dum alívio se tratasse e pum o estrondo
na trave foi sentido por todo o estádio.
A Espanha
lá enviou o Fabregas, para arrumar de uma vez com a questão e ele não se atemorizou.
Chutou tão certinho, tirado a régua e esquadro, que quis mostrar ao Bruno,
ainda a interrogar Deus “Porquê, Porquê! Que o dele batia no poste e ia para
dentro direitinha.
O que colocou a Espanha na final e Portugal no
avião de regresso. Conquistando mais uma vitória moral.
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