Nascemos com o destino traçado, logo
que piscamos um olho dentro da intimidade de uma mãe, que carrega nove meses o
peso de um ser que irá enfrentar uma vida já traçada pelo destino.
Esse fio condutor (destino), guia-nos
passo a passo, lançando a energia já programada com a intensidade das nossas
investidas.
Será que o destino tem em mente as
vicissitudes da vida?
Ou tudo sabe de antemão e já lançou
desde o nascimento, os genes para suplantar, os altos e baixos de um caminho
tão longo quando é ferido de labirintos sem saída como: o vivermos numa
Sociedade altamente consumista. E como tal, essa mesma Sociedade depende
ferozmente de todos nós, para alimentarmos a sua ânsia em vender a imensidão de
produtos que giram em volta dela e de uma forma egoísta nos impele para comprarmos
aquilo que necessitamos e em muitos casos. Aquilo que nos afunda, já que
perdemos o sustento do nosso equilíbrio financeiro.
Ou assistirmos a meio mundo lutando
pelo que já teve. E agora vê fugir, não adiantando agarrar-se à corda da
esperança, porque ela irá rebentar, levando o que ainda resta, que armazenaram
no baú de um final feliz de vida, deixando os vincos de desânimo bem expressos
nos milhões de rostos outrora, cheios de luz.
Ou aquela metade de um mundo, que a
cada dia que passa se tenta esconder debaixo do tapete. Vivendo de uma mão
cheia de migalhas e outra de abrir mão à caridade. Caminhando num espaço
cinzento sem fim. Deixando aqui e ali os restos de um corpo massacrado pelo
infortúnio e pela desgraça de nascer no inferno terrestre que o homem,
calculadamente usa para saciar a sede da ganância.
Mas existe aqueles que habitam nestes
dois meios mundos e que acabam por construir um mundo à parte.
São os iluminados deste ainda azul
planeta!
São os imperadores da terra e do mar.
Do ar e do espaço que já ocupamos através das estações espaciais.
São os que ditam as leis, com que a
Sociedade se rege.
Em suma; são os donos do mundo!
Eles reduzem a esperança dos que já
viveram com a qualidade de vida, que é e devia ser uma obrigação de todos e
para todos.
Eles são os que sacodem as migalhas do
luxuoso festim diário, para as mãos dos confinados às catacumbas do desespero.
E eles serão os causadores da mais
provável revolta social. O único caminho que poderá ser desbravado para com a
vida de milhões. Saciar as hoje, enormes carências dos também milhões que
ficaram na esperança de inverter o rumo da decadência social.
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