Sócrates voltou!
O homem que nunca se deixou de falar, depois
de uma maratona governativa de vários anos. Onde por diversas vezes foi ponto
de aceso debate, em casos mediáticos que encheram os jornais e as bocas das
comadres politicas. Voltou ao seu querido país, depois de recuperar dos traumas
a si infligidos, num recanto paradisíaco na capital do amor, Paris!
A isto chama-se apego ao país!
Regressar, mesmo sabendo que lhe espera um
imenso mar de críticas saídas de bocas politicas como “este senhor só governou
sobre inverdades”. Hoje muito em voga em conhecida classe, “as inverdades”.
E o povo, este povo esfrangalhado em mil
bocados. Não lhe vai poupar as mazelas sociais que está a passar e palavrões grotescos
são o cumprimento a cada aparecimento numa qualquer esquina.
Mas Sócrates é Sócrates. Um animal ainda sem
rugir a maturidade que só os anos, que não lhe fogem, lhe poderão abrir a boca
em rugidos bem perto dos lugares hoje tao apetecidos, para políticos vindos de
mandatos orientados sempre pelo mesmo guru, vivendo bem no coração da Europa.
E ele aí está com o seu espaço semanal!
Aí será a sua praia. Aí se sentirá como peixe
na água e via RTP, chegará mais cedo ou mais tarde aos corações fragilizados
dos portugueses, oferecendo a sua vontade. Os seus conhecimentos (agora bem
mais maduros do que aquando da governação), para aliviar o sofrimento de uma
enorme franja populacional.
Acredito que Sócrates, falava para os seus botões,
ser prematuro a sua volta nesta fase a Portugal.
Esperava
mais uns tempos, numa invernação na cidade luz. Feita em estudos sobre ciência política
(só podia) e jogging matinal, como qualquer cidadão parisiense. Mais uns
repastos luxuosos às mesas dos mestres culinários. Tudo á custa do galego português.
Mas a
periclitante situação social vivida aqui, despertou as mentes de alguns notáveis
e o apelo ao seu regresso foi um sim imediato.
A coligação que nos desgoverna, sentiu o
impacto da notícia e não tardou em apontar o dedo com um só sentido: fora, rua
a Sócrates pelos danos irreparáveis infligidos ao país.
Mas já não á volta a dar e Sócrates só espera
o fim da quadra Pascal, para se sentar em frente às camaras da estação pública
(imagine-se) e com o seu timbre de animal politico, convencer novamente os
portugueses.
E como
o tempo tudo apaga e neste governo tudo se paga! Sócrates só tem que dar tempo
ao tempo e escolher a melhor maneira de se aproximar de uma vez por todas dos
portugueses.
É o país que temos!
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