O sol abre embrulhado na neblina do pinhal denso, em
mais uma casa para vivermos. Numa procura das condições ideais para descansar e
procurar estarmos leves e frescos, no dia seguinte pela madrugada.
É uma casa escondida, por entre pinhal compacto.
Rodeada por um jardim, com uma vista magnífica para a
cidade bem no fundo do vale.
A dona é russa!
Mas não é burra. E deu-nos a volta esticando o espaço
de seis, para o cubículo de
A net engana com fotos de encher o olho e quando cá
chegamos, o olho torna-se embaciado para enfrentar a realidade.
Claro que estamos a tratar de levantar o acampamento e
procurar outro poiso para estarmos mais cómodos e satisfeitos.
Enquanto isso não sucede e como tudo não é assim tão
mau. E a semana já está paga. Desfruto a paisagem neste dia de pausa do
trabalho e aproveito para conhecer mais um lugar bem junto á fronteira com a
Republica Checa, que não tarda nada, dou lá um salto para conhecer outros
costumes.
O almoço é arroz de lulas, está uma delícia e o vinho mexicano
que já o estou a saborear, com um chouriço espanhol, como petisco.
Olho pela vidraça e o sol já se escondeu, hoje não tem
a força de outros dias para romper qualquer neblina.
Estão a correr bem estes dias depois de uma tempestade
de sensações, onde o stress imperou e as saudades vincaram bem este corpo.
Amanhã será o dia de tudo ficar como o responsável deseja,
já que na sexta é feriado por estas bandas e no sábado vai-se fazer outra
pausa.
Vem mesmo a propósito estes dias, depois de muita
correria pelas obras. Que meteram viagens longas de ida e volta e troca de colchões
em noites de algumas insónias.
Como não tenho um sorriso para encantar este lugar,
fico-me por recordações de longínquos olhares!
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