Na viagem de regresso só te
via à frente.
Perto, longe. Bem perto,
mais longe.
Tentava apanhar-te mas tu
corrias e dizias: anda apanhar-me, anda apanhar o meu sorriso. E eu lá corria e
não te apanhava e tu rias-te com esse sorriso encantador.
E fugias!
E porquê que eu corria atrás
de um sorriso?
Porque foi esse sorriso que
me levou ao amor que sinto por ti!
Até que ao aproximar-me de
casa apanhei-te!
Beijei esse sorriso e
acariciei esse olhar.
Desta vez admirava-te no
baloiço!
Para trás para a frente.
Eu ria-me e tu claro,
sorrias!
Abrias as pernas ao chegares
a mim. Querias alcançar-me e levar-me para o teu colo e juntos baloiçarmos.
Mas eu não me deixei ir.
Apreciava-te e dizia, como
amo esta garota.
Vais e vens. Levando o
baloiço para lá do suporte que não te deixa ir pelos ares.
Até que largas-te o baloiço e cais-te nos meus
braços (eu agora tenho cá uma força). Agarras-te no meu pescoço e beijaste-me
como uma louca.
O baloiço chegou e sentados
nele mesmo, namoramos até a tarde cair.
Ainda sinto os teus beijos. Estou aqui a
passar a mão pelos lábios para que permaneças sempre colada a mim.
O baloiço ficou triste por
perder alegre companhia.
Duas folhas de um Outono que
se veste de um castanho tristonho, pousou no baloiço tentando ocupar o nosso
lugar.
Nós regressamos ao quarto e Meu Deus, nem os
Anjos conseguem contar a paixão que brota de dentro de nós!
Não sei o que dizer mais!
Não sei o que sentir mais!
Só sei e isso sei!
És a mulher da minha vida.
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