terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ando atrás de um Sorriso



Na viagem de regresso só te via à frente.
Perto, longe. Bem perto, mais longe.
Tentava apanhar-te mas tu corrias e dizias: anda apanhar-me, anda apanhar o meu sorriso. E eu lá corria e não te apanhava e tu rias-te com esse sorriso encantador.
E fugias!
E porquê que eu corria atrás de um sorriso?
Porque foi esse sorriso que me levou ao amor que sinto por ti!
Até que ao aproximar-me de casa apanhei-te!
Beijei esse sorriso e acariciei esse olhar.
Desta vez admirava-te no baloiço!
Para trás para a frente.
Eu ria-me e tu claro, sorrias!
Abrias as pernas ao chegares a mim. Querias alcançar-me e levar-me para o teu colo e juntos baloiçarmos.
Mas eu não me deixei ir.
Apreciava-te e dizia, como amo esta garota.
Vais e vens. Levando o baloiço para lá do suporte que não te deixa ir pelos ares.
 Até que largas-te o baloiço e cais-te nos meus braços (eu agora tenho cá uma força). Agarras-te no meu pescoço e beijaste-me como uma louca.
O baloiço chegou e sentados nele mesmo, namoramos até a tarde cair.
 Ainda sinto os teus beijos. Estou aqui a passar a mão pelos lábios para que permaneças sempre colada a mim.
O baloiço ficou triste por perder alegre companhia.
Duas folhas de um Outono que se veste de um castanho tristonho, pousou no baloiço tentando ocupar o nosso lugar.
 Nós regressamos ao quarto e Meu Deus, nem os Anjos conseguem contar a paixão que brota de dentro de nós!
Não sei o que dizer mais!
Não sei o que sentir mais!
Só sei e isso sei!
És a mulher da minha vida.

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