Acabou a euforia das campanhas para as
autárquicas e como vaticinei, os resultados foram de encontro às minhas
inclinações.
Os vencedores abraçam-se num entusiasmo de
braço no ar, mostrando a alegria em continuar na liderança, ou destronando quem
se deixou apanhar na recta da meta.
Os que acreditavam num salto a deixar marcas,
aproveitando o estado do país. Deixaram cair os braços num desânimo quase
inacreditável.
Como é possível o país mudar mas com o mesmo
sentido?
Não à
volta a dar, desabafam resignados: o povo português, muda mas sempre para a
continuidade da mesma política.
Portanto iremos voltar aos dias cinzentos,
esperando que algo aconteça para sentirmos, se vale a pena acreditar que este
país, volte a ser amado pela maioria do seu povo.
Por falar em amar!
Como se ama tão longe?
Trazendo o amor para bem perto!
Recentemente tentava adormecer e como não conseguia,
criei uma história, para que o sono chegasse leve, levezinho.
E então, comecei a contar para os meus botões, o nosso
primeiro encontro!
Era uma vez um príncipe alemão, que andava à procura
de uma princesa que gostasse dele.
Tanto procurou, mas não havia nenhuma com quem ele
quisesse ficar. Lembrou-se de vir a Portugal, mas disseram-lhe que cá não há
princesas.
E ele então, foi junto de um lago, olhou as águas e
disse ao seu reflexo: espelho, espelho meu, haverá alguém que queira eu?
E nisto, apareceu-lhe um rosto de uma menina por trás
dele.
Ele levantou-se
e foi se abraçar a uma árvore lá perto e ficou a olhar para ela.
Ficou de tal maneira abismado com o seu sorriso que se
agarrou à árvore para disfarçar tanta beleza.
Por isso, foi tão bom conhecer-te. É maravilhoso
sentir-te. É fantástico amar-te!
Adoro esta frase, diz tudo o que representas para mim!
Poucas palavras mas tão expressivas. O tempo em como são
ditas, dizem tanto, significa que me sentes e que me amas. Apesar da distância física.
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