E com a queda verificou-se a pobreza de um
sistema fanático pela doutrina de Estaline, o senhor todo-poderoso. Parando no
tempo uma parte alemã, que ainda hoje passados já alguns anos e eu sou
testemunha disso. Mostram as cicatrizes de uma era que, nem deve figurar na história.
Apesar de história nos ensinar a não cometer os erros do passado.
Ainda bem para todos os alemães, que ao
derrubar o muro que isolava pessoas e fechava aproximações. Juntou jovens de
tatuagens expressivas e brincos de pendurar periquitos, a miúdos de calças
remendadas e bonés de honrar a pátria.
Cá para mim, é um dia de repouso e contacto
com a Natureza nesta zona onde campos e campos de milho e cerveja, são o
sustento dos lavradores (e que lavradores), para alimentar os animais e aquecer
as gargantas, dos locais permanentes e temporários.
Lavradores de BMW à porta e carabinas prontas
a pararem as gazelas abundantes, que devoram as pastagens e servem de troféus
de caça nas paredes de cada casa.
Aqui nesta casa onde me encontro, os troféus
abundam como cabides. Ainda ontem ao regressar das compras, caía a noite,
atravessou-se na estrada duas gazelas, belíssimas e senão fossemos devagar, lá
se ia a carrinha e o animal.
O sul da Alemanha é tão rico que num só espaço,
imaginemos de Barcelos ao Porto. Se juntam Mercedes e a BMW. Mais a Audi e o
Bayern.
Como se constata, andar com uma máquina dessas
marcas é tão banal, que já procuro nas vias por onde círculo, um utilitário
para me lembrar do parque automóvel do nosso país.
Vou descansar, numa sesta necessária. Amanhã é
outro dia, igual aos demais que me deixam cansadinho e a gritar pelo Natal.
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