quinta-feira, 3 de outubro de 2013

As Gazelas servindo de alimento e Troféu



Vá lá um feriado cá para as bandas da Merkel. Reflecte a alegria da queda do muro que dividiu um país em dois sistemas.
E com a queda verificou-se a pobreza de um sistema fanático pela doutrina de Estaline, o senhor todo-poderoso. Parando no tempo uma parte alemã, que ainda hoje passados já alguns anos e eu sou testemunha disso. Mostram as cicatrizes de uma era que, nem deve figurar na história. Apesar de história nos ensinar a não cometer os erros do passado.
Ainda bem para todos os alemães, que ao derrubar o muro que isolava pessoas e fechava aproximações. Juntou jovens de tatuagens expressivas e brincos de pendurar periquitos, a miúdos de calças remendadas e bonés de honrar a pátria.
Cá para mim, é um dia de repouso e contacto com a Natureza nesta zona onde campos e campos de milho e cerveja, são o sustento dos lavradores (e que lavradores), para alimentar os animais e aquecer as gargantas, dos locais permanentes e temporários.
Lavradores de BMW à porta e carabinas prontas a pararem as gazelas abundantes, que devoram as pastagens e servem de troféus de caça nas paredes de cada casa.
Aqui nesta casa onde me encontro, os troféus abundam como cabides. Ainda ontem ao regressar das compras, caía a noite, atravessou-se na estrada duas gazelas, belíssimas e senão fossemos devagar, lá se ia a carrinha e o animal.
O sul da Alemanha é tão rico que num só espaço, imaginemos de Barcelos ao Porto. Se juntam Mercedes e a BMW. Mais a Audi e o Bayern.
Como se constata, andar com uma máquina dessas marcas é tão banal, que já procuro nas vias por onde círculo, um utilitário para me lembrar do parque automóvel do nosso país.
Vou descansar, numa sesta necessária. Amanhã é outro dia, igual aos demais que me deixam cansadinho e a gritar pelo Natal.

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