sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta Feira 13, Pode Ser o Dia da Esperança



Todos sabemos que na vida nada é perfeito!
Sentimo-nos bem, felizes da vida como a expressão assim o diz. Mas a realidade não é muitas das vezes o que parece. A vida é feita de altos e baixos, que nos obrigam a ajustar o volume para que a balança da vida nos encaminhe num percurso contrabalançado para que as perigosas curvas sejam feitas com a segurança devida.
Pescamos momentos felizes nos filhos! Eles são a nossa riqueza, a nossa fonte de inspiração para lhes proporcionar a felicidade necessária para enfrentar os seus desafios diários. Ora na escola, no começo de uma etapa que lhes moldará a personalidade. Ora já na idade da maioridade que vincará a personalidade entretanto criada.
Abraçamos num gesto carinhoso a esposa, num acordar bem-disposto que nos irá assegurar um auspicioso desenrolar do dia.
Assim o necessitamos para que as amarguras surgidas em notícias que se agravam como uma bomba pronta a rebentar a qualquer momento, sejam recebidas com o apoio tão essencial de alguém que nos é especial.
Em muitas ocasiões somos exigentes e pedimos que tudo seja um mar de rosas!
Mas a vida é um oceano de ondulações, que nos prega de quando em vez dolorosas partidas.
Ameaça-nos com a perfuração da mais dura realidade que um ser humano resiste. A dor da certeza que o mal é irreversível. Ainda por cima numa pessoa que nos é tão querida e nos deixa pregado à esperança ténue de um milagre porque Deus é grande e está no meio daqueles que sofrem de uma maneira ou de outra. Ou seja no meio de todos!
Ameaça-nos com perda da segurança profissional, onde meia dúzia de seres gulosos pelas riquezas que já eram imensas e queriam mais e mais, tamanha a sofreguidão em sacar todo o espólio que devia ser repartido por todos, numa sacanice sem precedentes. Que acabou num turbilhão de crises profundas, que ainda hoje não se vislumbra o seu fim.
Mas nós fazemos frente a todo o drama! Rodeamo-nos da família, que é o nosso grande amparo e onde descobrimos que a união faz a enorme força em derrubar os tentáculos do mal.
Buscamos os amigos. Os amigos de longas caminhadas, já habituados a oferecerem o que tem de especial e num círculo criado num aperto de mão conjunto, onde nos resguardamos dos vírus infecciosos prontos a devorar o mais sensível órgão exposto. Criamos uma força quase indestrutível para que toda a nossa energia chegue ao coração de quem está no corredor da salvação, possa se sentir abençoado por esta onda querida, feita de carinho, ternura e enorme consideração.
A vida por vezes é madrasta demais. Confere-nos um cenário macabro de fragilidade intensa.
Lutamos para que ela deixe de nos atormentar e vá procurar descarregar a sua raiva noutro lugar, bem longe. Mas mesmo bem longe da nossa vista. E nunca mais nos corroía a paciência. Mas a vida é a vida!
Foi criada para o bem e para o mal. É fugir de nos encontrarmos no meio da sua fúria. Não à milagreiro que nos salve de um desaparecimento prematuro.

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