quarta-feira, 31 de março de 2010

O Futuro Tem Corpo mas Ainda não Abre os Olhitos




Acabo de chegar depois de umas largas horas, onde busco o futuro, num balanço ainda sem rumo, mas com a certeza de lá chegar tamanha a fé em conquistar.
A noite é a minha companheira e a chuva em momentos fortes redobra a minha atenção numa estrada quase deserta onde galgo a distancia para chegar a casa juntando-me aos meus, com saudades. Onde umas horas são momentos tão longos.
O futuro é já ali! Mas o perto que eu quero já amanhã, é um longo percurso a percorrer, por entre lombas densas e pisos escorregadios, porque tudo tem um começo. E iniciar na certeza de palmilhar o melhor caminho é o garante do prémio merecido no final onde somos reconhecidos.
O futuro é já ali. Onde busco a pratica essencial para seguir rumo ao objectivo pretendido num agarrar de um querer que começa a cada dia, ganhar consistência de futuro pretendido.
É tempo de deixar para trás uma comodidade de anos onde o rambe rambe diário, adormecia o querer de pretender saltar outras barreiras e conquistar atraentes metas.
Agora as metas são quase obrigatórias, depois de um ciclo que findou, arrastando anos do deixa andar numa confortável caminhada onde não dava para riquezas, mas davas para muitas subtilezas.
É de várias etapas, este futuro. Que não darão tempo para refúgios, já que o cansaço vai arrastar este corpo cama adentro tamanho o desgaste que se vai ver envolvido, devido a dias e dias a batalhar para um só fim.
São sensações loucas por entre colegas nunca antes conhecidos.
Mestres nunca antes sonhados, numa área ainda há pouco tempo enterrada nos confins do sonho.
E arte, muita arte em dias e dias seguidos que darão o troféu já amplamente desejado, mas ainda num inicio tão verde e tão mastigado.
É o começo e grande vontade para que o futuro seja já amanhã quando os olhos se abrem para voltar ao manejar das ferramentas da esperança.

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