segunda-feira, 1 de março de 2010

As Tragédias Criam milhões de Empregos


Em poucos dias vivemos de tragédia em tragédia.
Deu-se o treme, treme tão perto do Haiti que o derrubou sem dó nem piedade!
Assistiu-se a autênticos milagres que permaneciam encarcerados dias e dias nos escombros da crueldade.
Que aumentou a pobreza e as desgraças. Quando já era bem visível esse cenário pelo território e como se costuma dizer um mal nunca vem só!
A Madeira é ensombrada por chuvas torrenciais!
O fim do mundo esteve próximo para milhares. E quatro dezenas deixaram de pertencer ao reino dos vivos indo infelizmente retidos nos automóveis como celas exíguas, sem espaço para gritarem por um braço que as içasse do abismo, nas ondas lamaçais, que cobriram um terço da ilha. Tornando o branco das calçadas negro vulcânico, carregado de pedras de todos os tamanhos que a fúria das águas arrancou do cume da ilha.
Ainda o mundo não estava refeito do sismo bem fresco na memória de todos. Já novo sismo violentíssimo no Chile abriu estradas em rachas tão largas que mostravam o negro das profundezas da terra.
Deixou os entendidos perplexos dado a sua magnitude, que não se traduziu felizmente na propulsão em estragos.
Tsunamis foram formados no oceano e caminharam horas a fio para em ondas gigantes afogar qualquer vestígio de vida.
Ventos ciclónicos varreram uma parte da França, causando dezenas de mortos, muitos deles encurralados até á morte por enormes árvores, que não resistiram ao impacto sistemático dos ventos que tudo levavam à sua passagem.
Por cá os ventos sopraram ferozes, desde o sul ao norte sem perderem força e assustaram valentemente quem se encontrou com ele num corpo a corpo de vergar quem é mais fraco.
Matou um garoto na flor da idade que fazia da bola a alegria da vitória. Quando uma árvore malvada empurrada pelo tal vento o estendeu para sempre no pátio das jogatanas.
Alguém me disse que estas catástrofes eram um sinal de Deus!
Eram o meio de criar emprego, milhões de empregos. Limpando a destruição e erguendo com a mão do homem novos edifícios para abrigar as pessoas e sediar os investimentos.
Fiquei a pensar sinceramente nessa certeza de quem vê Deus em tudo que se extingue e dá vida!
E no meio das desgraças destruidoras, onde a dor é premente e desoladora. Dá-se a certeza de para levantar de novo os Países infelizes, só a força humana poderá voltar a erguer o que se foi como um castelo de cartas.

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