sábado, 27 de março de 2010

Chegou a Vez de Passos Coelho



Passos Coelho venceu e convenceu perante três candidatos que dois deles deviam ter renunciado já que a possibilidade em vencer era impossível.
E como as sondagens previam venceu, chegando a sua vez de conquistar aquilo que Passos Coelho sonhava, desde que era o líder da jota, num tempo em que o partido era liderado por sociais-democratas que inclinavam o PSD para a governação do país.
Rangel foi o derrotado da noite. Ele que se perfilava para ser o próximo presidente do partido, depois de obter uma vitoria nas europeias que lhe deram o salto para mais altos voos, mas que agora se provou foi um voo curto e de aterragem dificílima numa picagem de encontro ao solo que lhe mostrou a verdadeira realidade.
Será uma experiencia para Rangel importante. E agora com os pés bem assentes, esperará calmamente pela sua vez se é que irá suceder e pensar que tudo arriscou aproveitando o balanço iluminado que a sua imagem de ganhador transparecia.
Passos venceu contra quase tudo e todos!
São estas vitórias que marcam um vencedor, dando-lhe a força necessária para abrir caminho a conquistar o destino.
Destino esse, que pelas palavras do próprio será não muito distante, a subida a comandar Portugal. Em virtude da situação do país e dos enormes desafios que ele enfrenta, sem governo capaz de ter respostas para os solucionar.
Passos venceu vários adversários!
Além dos que foram até ás urnas para com ele disputar a presidência. Também venceu Alberto João jardim que abertamente mostrou a sua rejeição em que ele fosse o presidente do partido em que Alberto João já é um símbolo para a história.
Também venceu a anterior líder Manuela Ferreira que apoiava Rangel, numa lógica de que Rangel era o único que venceu algo no seu mandato e como tal o seu escolhido para a substituição.
Venceu outros mais que escondidos nas cortinas laranjas que não deixavam ver as suas tendências, alimentavam a certeza de Rangel ser o disciplino que se seguia para guiar os destinos do partido cada vez mais distante da alternativa que o país necessita.
Pedro vem dar um pouco de ar fresco ao PSD.
Vem inchado de soluções para primeiro estabilizar o partido numa oposição responsável e que dê frutos.
Depois arriscará tudo numa possível vitória do PSD para governar, aproveitando a maré negra que o país atravessa. O que deixa sempre as portas abertas a quem chega e que cheira a sangue novo.
E finalmente tem agora a oportunidade de se fixar de uma vez por todos como uma grande figura do PSD. Criando o seu espaço e fazendo parte do rol dos históricos laranjas que foram os baluartes deste partido.
Ou seja: deixar de ser uma promessa para se expor como uma certeza.
Aguarda-se os primeiros combates políticos com Sócrates para se tirar ilações mesmo pontuais do que pode valer Pedro Passos Coelho.

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