terça-feira, 9 de março de 2010

Futebol Clube do Porto Quem o Vê e Quem o Viu


O Porto acaba de ser goleado sem apelo nem agravo pelo Arsenal, num encontro de capital importância para os portugueses, mas que logo bem cedo se percebeu que tudo iria por água abaixo, como as dos rios que só param no mar. Que nesta época tem feito jus á sua força, tanto em destruir as dunas que albergam habitações que se construíram sem licença para tal, como infelizmente levam os pescadores para as profundezas das suas águas numa raiva que não tem dó.
Mas voltando ao Porto, eu que sou benfiquista dos pés à cabeça, dói-me como português a maneira como o FCP, se deixa bater, quando não à muito tempo esta mesma equipa fazia suar as estopinhas a qualquer adversário que se atrevia a tentar furar as suas redes.
No campeonato até me dá uma satisfação o Porto ir se afundando na tabela classificativa em relação aos primeiros lugares. Mas na Europa faz-me pena ver o Porto a seguir a mesma direcção que pontifica no campeonato.
Ainda não á muito tempo marcar um golo ao Porto era como se de uma vitória se tratasse, tamanho era o bloco defensivo, autentico muro de betão.
Hoje, nos dias de hoje, só em três jogos consecutivos o FCP, sofreu onze golos. Onze golos! E só marcou dois, que lhe valeram um mísero ponto!
Algo está mal para os lados do dragão!
Algo não bate certo para aquelas bandas, onde eram reis e senhores em Portugal e respeitados além fronteiras com um prestigio granjeado recentemente que impunha respeito, mesmo aos mais cotados internacionalmente.
Será o fim de uma era que todos os clubes, uns mais que outros passam?
Não me parece!
Mas o que eu sinto é a necessidade deste clube dar uma vassourada num projecto que já deu tudo o que tinha. E começar novamente um novo, para rapidamente alcançar os objectivos necessários para a continuada estabilidade futebolística que mesmo com peripécias pelo meio, era reconhecido no mundo inteiro.
A alegria interna, não é sinonimo do mesmo estado de espírito na Champions, onde precisamos de todos os clubes, também os da Liga Europa, para que Portugal some os pontos cruciais para colocarmos o máximo de equipas a competir por essa Europa fora. Para gáudio dos imigrantes que revêem nelas o cheirinho da sua pátria em noventa minutos de alegria e saudade.

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