quinta-feira, 25 de março de 2010

Temos uma política covarde


Todos aprenderam nos mesmos livros. E muitos deles assinaram o prefácio, mas hoje em dia por um lado, usa-se e abusa-se utilizando todos os meios para tipo saca-rolhas abrir os segredos de Sócrates à opinião pública e arrastar o seu nome para a praça das opiniões, nuns julgamentos populares. Que tem o dedo dos covardes escondidos nos gabinetes da justiça, que lhes oferecem todo o material das escutas e não só, para serem o pingue-pongue semanal no achincalhar a pessoa Sócrates, visto que por outro meio ninguém consegue abanar a sua capacidade em ser apesar de tudo, o único politico sem adversários que lhe possa fazer frente.
Por outro lado tudo o que o governo tem alicerçado como o melhor para o país, como: o orçamento e agora o PEC. São aprovados e seguem o seu rumo, viabilizados pela oposição que se resguarda na abstenção como o mal menor, tudo segundo não se cansa de apregoar a qualquer hora, no superior interesse do país.
Parafraseando melhor, por trás da cortina tentam que a opinião pública faça o papel que eles covardemente lançam para as mãos de todos. Não tendo coragem para numa moção de censura por à prova a governação de Sócrates e em alguns momentos desafiados pelo mesmo Sócrates.
Sabem que é um passo de elevado risco com repercussões nada animadores já que se for um dado adquirido, não tem um líder capaz para neste momento comandar o país sem porto à vista, numa navegação em alto mar perdidos na imensidão de tanta água, pronta a entrar por todos os rombos que ameaçam se abrir de par em par.
E como não se querem ver envolvidos num afogamento sem os corpos dar à costa, retraem-se em entrevistas e interpelações gastas já que se fundamentam em frases denunciadas. Que não são mais do que deitar terra nos olhos.
Como ainda está para nascer o salvador para os lados da oposição, vamos andar nisto mais quatro anos num destapar de conversas que se apanham em telemóveis sob escuta e logo quando se vai a conduzir os carros do estado. E logo, logo arranja-se um jornal, ou um canal. Para que seja estampa para a população se regalar e enervar durante os dias seguintes e sirva para a oposição chamar mais uns quantos às, já famosas, comissões de inquérito. Tanto em voga que já nada dizem, já que qualquer Zé-povinho sabe que não vai dar em nada. Só servem para desviar as atenções do que realmente é importante resolver neste país, que muitos já vaticinam que se vai ver grego para sair deste clima.

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