domingo, 20 de maio de 2012

Festa de Santa Cruz


Domingo húmido, triste e sem vida!
Dias destes são bons para quê?
Para nos pôr chatos e embirrentos.
Mas não me dou por vencido e no meio de chuviscos vou até Alvarães, assistir ao último dia das festas de Santa Cruz.
Ontem já lá estive, onde aceitei o convite para jantar de família querida que lá tenho e no final fui visitar os andores floridos, autênticas obras de arte, ao alcance de poucos, mas muitos dão horas do seu tempo, para levantar um andor, e são nove que representam os lugares carismáticos desta vila.
O povo acorre aos milhares, passando todos eles pela igreja da vila, para admirar aquelas obras-primas.
São nove os andores como já frisei. E todos eles pintados de pétalas, de cores a brindar a primavera deixando a beleza colada naqueles tesouros de madeira e flor.
Estão pousados ora na esquerda, ora na direita da igreja. E o povo percorre-os em círculo, num entra de rostos curiosos pela ansiedade de ver bem de perto. E sai com a convicção da beleza, de tão elegantes obras.
  De seguida porque estão tão perto, as bandas de música, já adaptadas aos tempos modernos, deixando para a história melodias já sem memória.
Tocam para o povo, musicas alegres com timbre pop, que agradam a quem os ouve e cativam os jovens, eles próprios surpreendidos pelas músicas ouvidas e pela garra dos músicos, comandados pelo elástico maestro.
Claro que os divertimentos fazem parte de qualquer romaria e esta tem-nos, em qualquer canto. Para alegria da canalha e para os jovens florescerem os namoricos. Onde para alem das músicas dos vendedores ambulantes. Temos que levar com as farturas e o algodão doce, a cheirar a óleo queimado.
Daqui vai um conselho: apareçam lá porque vai estar o Quim Barreiros!
Ele está em todas!
E como não vive longe dali, teremos o Quim pela noite dentro.
Vai ser curtido em final de Domingo ouvir o Quim Barreiros.
Espero que não chova, porque é disto que o meu povo gosta! 





     

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