sábado, 5 de junho de 2010

Ainda e Sempre Surgem os Belos Momentos



Penso nos belos momentos que há pouco tempo partilhei.
Foram em locais tão díspares que não deixam rasto de ligação.
São momentos meus, tão intimamente meus que ninguém mas ninguém consegue partilhar.
São momentos que surgem na hora, no segundo e com a adrenalina no máximo, termina no apogeu entusiástico.
Passo horas a pensar neles enquanto a frescura assola o meu pensamento.
Rio-me de felicidade, rio-me de alegria por ter partilhado aqueles momentos.
Sou demais, dizem alguns!
Perante o que inicio, procuro dar vida e termino com a felicidade estampada neste rosto ainda de menino. Quer, sejam, em meia dúzia de minutos, ou horas ininterruptas.
São momentos que fazem parte do meu legado e que enriquecem a minha vida.
Momentos vedados a todos porque estão embutidos na minha alma e irão aquecer a minha velhice.
Momentos que ajudam a dar cor ao baixo astral, que o dia-a-dia é fértil em proporcionar e alimentam o sorriso que a lembrança transporta.
São momentos simples, mas de uma pureza e entrega sem limites. Porque a simplicidade carrega a intimidade e descarrega-a na partilha sem dar azo a pensar duas vezes. Porque o encanto está na surpresa e na esperteza.
Sou feliz com os meus momentos, tem-me alimentado a fome de amor, de carinho, da ansiedade e da amizade.
Não posso ser bom em tudo, longe disso. Mas ter uma mão com as unhas desenhadas com o percurso já percorrido, dá-me vontade de desenhar outras mais, porque a vida tanto podem ser dois dias como outra tanta como a que já vivi.

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