terça-feira, 8 de junho de 2010
A Sociedade Que Derrubou todos os Princípios
Vivemos numa Sociedade em ebulição constante e se muitos de nós conseguimos acompanhar esse ritmo frenético. Outros ficam para trás com esperanças ténues em se juntar ao pelotão que ainda consegue ombrear com esse ritmo.
Uma Sociedade é no fundo, um conjunto de situações que elabora a nossa vida!
Assistimos a cada dia que passa ao desmoronar de princípios e à extinção de valores que eram o garante de uma Sociedade aberta a dar oportunidades a quem as persegue, seja com uma ou com as duas mãos.
Nos dias de hoje é um lamaçal de areias movediças onde todos são obrigados a ultrapassar. Mas os mais destemidos com as costas forradas pelos favores adquiridos em anos acumulados pelos progenitores, utilizam os corpos dos infelizes para utilizarem como ponte. Fugindo ao lodo que engole quem lá entra e ao mesmo tempo mergulham com o seu peso de uma só vez, quem teve o azar de ser ponte para abrir o caminho para os outros.
Infelizmente a enorme maioria vence à custa de quem lhe aparece pela frente!
Outros são logo à nascença benzidos com a água benta da fortuna.
Outros ainda, por altura do crisma são abençoados com a promessa de promissor futuro. É só olhar em volta e observar quem os acompanhou até ao altar da marca da fé.
E os restantes pelas duras mazelas da vida, que não são mais do que o saltimbanco de instituições de reinserção, que tentam ser os pais de quem nunca os teve. Ou então têm, mas são os culpados do seu crescimento precoce. Virão bárbaros sanguinários e vivem à custa do mal dos outros e pior, muito pior: infligem a dor mais negra a quem por mero acaso estava no local errado, à hora errada.
Claro que é esta a Sociedade que temos!
Que herdamos de generais ligados umbilicalmente em pensamentos civis e militares. Onde rapidamente pensaram que o mundo era o maná vindo do infinito e toca a moldá-lo ao seu estilo.
E assim sendo, elaboraram as leis a seu belo prazer e por entre hecatombes de desgraças, eles salvam-se em bunkers invioláveis. Porque quem fomenta tempestades, esconde-se bem almofadado até que chegue a bonança. E logo, logo que a ganância esteja instalada, aprontam-se para num estalar dos dedos, retirar de uma só vez as cunhas de segurança e assim derrubam como um castelo de cartas os diques da salvação de milhões e milhões de praças, com ou sem farda.
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