Não sou escritor nem poeta, sou um merdas!
Escrevo para aliviar a cabeça e faço quadras
para me rir com os meus botões, que agora são fechos presos. Devido á falha nos
elos de tanto me agasalhar.
Escrevo como um hobby para saciar a angústia
cavalgante, como câncer galopante.
No quarto, na cozinha, no alpendre mesmo que
o frio rebente as costuras do meu corpo. Tudo serve para escrever meia dúzia de
linhas e deixar-me a cantar as melodias que me adoçam um pouco a adrenalina.
Escrevo de lado já que o rabo me arde. Para terminar
um esgar de visão do momento em questão e não deixar que arrefeça essa verdade
evidente.
Só me falta teclar no mar. Local ideal
para devolver-me as recordações enroladas no rebentamento das ondas e fazendo
da areia o baú, para a posteridade. É só abrir e lá está toda a verdade.
É verdade! Já me passava, esse local paradisíaco
que ainda não lá cheguei com o teclado pronto para a serenata dedal, num bater
de teclas infernal.
O campo!
Farto de flores, sejam silvestres seja um jardim plantado nas traseiras onde encontro o sol. Mas até tenho receio de lá entrar. Porque escrever belos trechos com tulipas como pano de fundo e sentir-me longe a quem as oferecer, num ramo feito com o carinho de as entrelaçar nos pés delgados como cristais sensíveis. É um punhal cravado num coração frágil, devido às ocorrências de uma semelhança.
Farto de flores, sejam silvestres seja um jardim plantado nas traseiras onde encontro o sol. Mas até tenho receio de lá entrar. Porque escrever belos trechos com tulipas como pano de fundo e sentir-me longe a quem as oferecer, num ramo feito com o carinho de as entrelaçar nos pés delgados como cristais sensíveis. É um punhal cravado num coração frágil, devido às ocorrências de uma semelhança.
O melhor mesmo é escrever
sobre os animais, estejam eles soltos nesses campos. Ou entravados nas grades
para comerem a ração.
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