sexta-feira, 7 de março de 2014

Será a última até à Pascoa?



E pronto!
Mais uma mudança de casa, mais malas às costas, mais camas que não se estranha para saciar a dureza do corpo.
Fomos recebidos com muita delicadeza pela dona. Que nos honrou com uma cerveja fresquinha, logo à chegada de um dia bastante fatigante psicologicamente.
Senhora de conversa fácil e prestável para qualquer eventualidade. Deu-me a impressão de ter traços holandeses, dada amabilidade com que nos recebeu. Contrastando com a frieza dos alemães, por onde tenho passado.
Já provou o nosso vinho do Porto e fez cara feia quando explicou, que também provou da nossa aguardente.    
Não falta nada na modéstia do lar. E como somos trabalhadores de fardas salpicadas de torrões a cheirar à terra revirada, tudo se conjuga para uma adaptação dentro da normalidade.
Dista cinco quilómetros da anterior, o que me coloca com um pé na Alemanha e com o outro na Holanda.
Está rodeada de casas térreas, numa rua tipo condomínio fechado. E pelos automóveis à porta, são gente de posição afamada.
Amanhã é sábado e com o aproximar do Domingo, tempo não vai faltar para conhecer os cantos à casa e não só. Ao quarteirão de uma ponta à outra.
A primeira impressão é agradável e se tudo correr como espero será a ultima até à Páscoa, quando penso dar uma saltada, para matar as saudades de quem anseia pela minha chegada.

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