terça-feira, 6 de abril de 2010

A Festa Continua



Depois das festas Pascais, entramos no rebuliço diário e ao darmos voltas e mais voltas acabamos por andar à roda com o continuar do rambe, rambe do costume.
Agora vieram à tona os submarinos, que se banhavam nas profundezas das nossas costas, numa incerteza de quando seriam os próximos a ser notícia de primeira pagina.
Lá se descobriram as já famosas comissões, num negócio de milhões para alguns encherem os bolsos e mais milhões para vazar ainda mais o nosso mealheiro.
Os alemães entraram em campo e foi o despoletar de todo o dossier submarinos, que irá com toda a certeza fazer rolar as cabeças, sempre as mesmas dos mais desafortunados, num exemplo que só serve para o peixe miúdo.
E lá assistimos a confissões de alguns visados que se sentem de consciência tranquila e honestamente com o dever comprido na salvaguarda dos interesses cá da pátria.
Por entre este caso que irá alimentar alguns debates para justificar os convidados habituais e olhando às suas tendências, iremos descobrir as suas soluções.
Temos também já a cheirar a habitué, os grandes bónus pagos aos directores das grandes empresas públicas.
É um facto que a juntar aos salários anuais que todos eles auferem, para muitos deles lhes é aliado um bónus principesco como paga pelos objectivos alcançados com o seu desempenho. Dando azo a chorrilhos na comunicação, os números em euros que esses senhores levam para casa, que assustam Portugal inteiro. Deixando o país de boca aberta, perante a enormidade deste bónus, numa altura que quase todos estão a passar as passas do Algarve para fazer face a esta crise que ninguém sabia como nasceu, já que ninguém dava a cara para explicar como o tsunami se formou e se espalhou ao comprido pelo mundo.
Mas neste momento, com o lamaçal que deixou atolado o mundo até ao pescoço. Não faltam especialistas saindo das suas tocas a lançar previsões e até soluções para que o ciclo da retoma se inicie e cada um já vaticina datas previsíveis.
E no meio desta troca de debates onde todos ralham e não vemos quem tem razão. Os homens fortes das empresas publicas lá vão recebendo os milhões de euros que já confundem a população pensando que lhes saiu o Euromilhôes, mas esquecendo que sai mas é, do bolso de todos nós para presentear quem já se imagina a viver num país autêntica republica das bananas.

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