Mãe
que me pariste,
oferecendo-me
a luz do mundo.
Num berço de madeira dourado,
com folhos nos cantos amarelados!
Mãe que me criaste,
por entre colos espalmados.
Aproveitavas o meu frágil rabo.
Para acalmar a nossa ansiedade.
Mãe que me guiaste,
pelas curvas das dificuldades.
Avancei com os livros no braço.
De folhas brancas e de sonhos fartos.
Mãe que me libertaste,
para os braços da mulher que hoje é mãe.
Deu-me filhos que são teus netos,
e a geração multiplica-se e floresce!
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