Não rolam pelas estradas mas embelezam o
stand, numa ideia, no mínimo original.
Os bancos deixaram de carregar rabos de
saias, rabos de calças. Rabos avolumados, rabos magríssimos. E foram encostados
em alguma arrecadação, dando lugar a canteiros de flores, que fazem parar o trânsito
a quem por lá passa.
Hoje cheguei bem perto deles, matando a curiosidade
de muitos dias.
Cada vez que lá passava, bem queria parar
para admirar este mini jardim sob quatro rodas.
A rotunda tem muito movimento e nas várias ocasiões,
a hipótese de me juntar a estes canteiros era remota.
Um em cada canto, são os guardiões do stand e
o cartão-de-visita, para quem deseja observar os automóveis prontos a rolar
estrada fora.
Mas estes
encantos, permanecem no seu canto, deixando que as flores se deliciem com o sol
que as alimenta e cresçam, cresçam. Estendendo-se porta fora, como a dizer:
estão convidados a entrar. O jardim dá-vos um cantinho para sentirem o odor
perfumado das flores e zás a porta se abre.
O volante lá permanece e as flores irão com o
tempo conduzir os seus sonhos para junto de enormes pradarias, juntando-se com
milhares de amigas de imensas cores e partirem nestes carros de condutores
floridos. Deixando por onde passarem um canteiro a cada porta, para alegrarem
um pouco a tristeza que assola pela Europa fora.
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