quarta-feira, 1 de maio de 2013

Só tenho este banco para Descanso



Sinto-me carrasco de mim próprio!
Longe, mas não tão perto de todos, como até aqui. Afugento a nostalgia com braçadas de intenções positivas, mas não chega, em momentos de pura certeza nos enormes desafios.
Os desafios são para serem superados!
Leve o tempo que levar, mesmo em circunstâncias ímpares de exigências. O fundamental é chegar ao cimo do que nos exigem e acertar no alvo que nos impõem.
As recordações de tempos ainda frescos na memória, avaliam o meu estado de espírito, deixando vestígios como fragmentos de balas, incutidos para sempre neste corpo já mortalhado por dias longos, abraçados ao frenesim laboral.
Ontem, hoje e amanhã.
 A rotina mantêm-se e as exigências sobem de tom, mediante as pretensões do términos da execução.
Enfrento o receio de entrar na escalada do tudo ou nada. O que pode não augurar caminhos com sentido.
É imperioso levantar-me, seja ao raiar do dia. Seja ainda com a noite, dormindo as suas últimas horinhas. Com um semblante de conquista, mesmo sabendo que tudo se reveste a um arrastar da rotina.
Enfrento rostos oprimidos, pronto a descarregar a raiva neles contidos. Ela desagua a qualquer momento, estando parado, ou em movimento.
Mas não existe alternativa!
As portas fecharam-se bem perto do lar que tanta falta faz.
Abrindo-se cá, mas sem ser de par em par.
Para onde caminho então?
Para ser útil a mim próprio, realizando-me a cada passo. Mesmo que o sapato seja de biqueira de aço!





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