sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A Bomba Caiu Bem no Meio do Inicio da Pré Campanha



Foi a bomba que faltava para agitar o começo da pré campanha e atiçar as feras de encontro não ao PS, mas a Sócrates. O principal visado em todos os abalos que atulham de poeira e suspeição a Sociedade em que vivemos.
O jornal de sexta foi ao ar! E com ele foi a Manuela Moura Guedes!
Era um pouco previsível, que depois do afastamento (ou dispensa dos seus serviços) de Moniz, ficasse aberto o caminho para afastar a Manuela Guedes.
Mas tanto quanto o sei, ninguém levantou essa hipótese!
Ninguém por artes mágicas, ou num mero exercício de antecipação, ou até mesmo numa fuga de informação. Levantasse o véu do que iria acontecer.
Temos cérebros inteligentes neste País e muitos deles com informações bem infiltradas nos buracos, de onde podem brotar decisões que agitam um País e obrigam a que todos os partidos e os mais variados sectores da sociedade a pronunciar-se e até a confessar que nada tiveram a ver com tamanha e anti democrata decisão. Para num golpe de mestre divulgar e assim levantar o véu do que iria acontecer em breve e embalar para si os louros de tamanha façanha. Mas não!
Neste caso particular, nada que pudesse juntar dois – mais - dois, levaria a descobrir tamanha bomba.
E no momento que essa bomba caiu na comunicação social, foi uma correria louca para ver quem seria o primeiro a divulgar tamanha pérola para vender.
Momentos depois já se contava pelos dedos os apregoadores de notícia bombástica.
Nem chegou a uma hora já centenas de blogues estampavam cada um na sua forma a grandiosa notícia.
O caso extravasou para patamares preocupantes que todos os partidos vieram a terreiro manifestar a sua opinião.
E logo com as figuras mais sonantes na frente do pelotão a dizer de sua justiça e apontando o dedo a bloqueio democrático, fazendo lembrar tempos idos que se pensava já banidos da nossa sociedade.
A pré campanha do inicio do mês de todas as decisões, levou uma alteração de levantar os cabelos aos mais visados.
Ao partido do governo, de por os cabelos bem em riste, porque poderá trazer dissabores num resultado que se quer vitorioso para continuar no ritmo que a conjuntura agora com resultados mais optimistas tem consagrado.
Ao principal partido da oposição os cabelos irão se elevar mas na forma de proveito, já que a bomba deflagrou do lado que não o deles e como tal, serão sempre os menos culpados do lançamento e os dividendos poderão ser uma certeza.
Os outros, estão no ver para querer, no aproveito ou não da situação, em forma de mais uns votos.
E como sempre nestas situações Portas, não se contem e fás valer a sua mestria na forma como tenta chamar a atenção da população.
Quanto ao cerne da questão: uma entidade resolveu terminar com um programa que na sua óptica não reunia os requisitos para continuar no ar e então pura e simplesmente resolveu acabar com ele e prescindir da pessoa que o apresentava.
Tão simples como isto irão eles dizer com toda a certeza!
A Sociedade rege-se nestes moldes e quem pode, pode! Venha de Espanha ou da Conchichina. Quem tem poder e costas forradas por guarda-costas invisíveis mas de olhos bem abertos a vigiar se tudo rola por caminhos direitos. Pode fazer o que entende, mesmo que isso jogue com princípios que pensávamos banidos de uma vez por todas da SOCIEDADE que respiramos.

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