quinta-feira, 10 de setembro de 2009
O Secretário Geral da ONU e a Montanha Branca
O homem nunca tirou tanto do meio ambiente como nos últimos tempos. Guiado por valores fundamentados no consumismo, ele tem entrado na dinâmica da natureza, retirando dela a qualquer preço os seus recursos, tais como: os minerais, a fauna, a flora. Além da água, de um impacto devastador que está secando o solo e o ar que se torna cada vez mais local de descarga dos mais diversos poluentes.
A publicidade alerta para todo este conjunto de desgraças a que assistimos diariamente e assume a voz universal para tentar diminuir o impacto que está a ter no meio ambiente.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, depois de uma viagem ao Árctico, voltou a lançar um apelo urgente, à luta contra o aquecimento global, durante a qual constatou destruições provocadas pela mudança climática.
De facto o Secretário-geral ficou abismado com a rápida progressão no desaparecimento do gelo árctico. E logo que pisou solo mais temperado, tratou de alertar a comunidade mundial para de uma vez por todos sentirem pela sua voz, o que os olhos viram de já tão catastrófico no árctico. A infâmia que estamos a causar ao planeta milhões e milhões de anos adormecido numa conjuntura de equilíbrio na natureza criada desde os primórdios e em três décadas a desenfreada corrida à industrialização sem precedentes, acordou para um pesadelo.
Assim sendo continuava o Secretario, estamos a levar o planeta para a destruição a passos largos.
O Secretário viajou, pelo céu limpo e frio mostrando uma beleza no ar enquanto olhava pela janela do avião e abanava a cabeça de inoperância quando avistava as desgraças humanas cometidas nas águas geladas.
O Secretário viu in loco, o destronar a cada minuto de toneladas de montanha branca rumo ao Oceano, que o enche dia a dia e origina a sua raiva. Descarregada no galgar de terreno, entrando pela terra que o homem pensou ter conquistado e aí ter ancorado. Mas que o mar raivosamente adquire como seu.
O Secretário acreditou piamente que se nada for feito urgentemente, o planeta arrastará atrás de si uma destruição que as próximas gerações, ainda algumas, que iremos no final da nossa vinda presenciar, herdarão um pesadíssimo fardo do tamanho dum cometa para descarregar. E não terão espaço, nem capacidade intelectual para o descarregar num lugar seguro onde se possa viver com o que a natureza brota do seu regaço, como milhões e milhões de anos o fez, para a vida na terra florescer.
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