segunda-feira, 14 de setembro de 2009
O Rescaldo de Um Debate
Manuela Ferreira Leite estendeu-se ao comprido numa manta bastante ampla para a cobrir de irresponsabilidade e princípios.
Ao olharmos para as afirmações por ela proferidas no debate com Sócrates, visando os espanhóis e insinuando algo que eles porventura possam trazer no bolso para ganhar dividendos com o TGV, entrou num campo extremamente infeliz.
A esta hora no lado de nuestros hermanos, agitam-se consciências para tentar perceber onde MFL, queria chegar com tamanha afirmação de fazer arrepiar até Louça que de certeza não iria tão longe.
E interrogam-se o porquê de MFL, atirar com tamanha lambada na cara de Sócrates, visando os espanhóis, logo numa fase de grande entendimento entre os dois países, com diversas parcerias em algumas áreas vitais para nos juntarmos ao pelotão da frente em domínios como a ciência e os transportes.
Não esquecer que a mesma senhora ocupou responsabilidades num banco que por acaso é o que retêm as minhas poupanças que chegam para acertar as contas até ao fim do mês, mesmo até ao fim do mês e se não cai o ordenadito logo no dia um. Começa a contagem para pagar juros e toca Nuno a correr para tapar o buraco, enquanto a transferência bancária não arrasta o ordenado para o Santander, instituição bancária que MFL, pertenceu e claro com um ordenado mensal que dava para mandar dizer missa todos os dias e que é dos vizinhos espanhóis. Aqueles que agora segundo MFL, querem arrastar Portugal para o TGV, para usufruírem de maiores contrapartidas comunitárias.
E mais, atirou-se a Sócrates de punhos cerrados como uma matriarca de domínio absoluto dizendo-lhe que daqui a uns anos não estaria cá, um trocadilho que Sócrates levou uns longuíssimos décimos de segundos a perceber o que a mulher queria dizer com aquilo e logo entendeu a questão depois de prontamente esclarecido.
Mas eu entendi muito mais, MFL estava a ser modesta da boca para fora. Dentro daquela alma penada estava a metralhar repetidamente: não são dez anos. São quinze dias meu cantador de retóricas!
E não querendo ficar por aqui. O raio da mulher estava imparável nestes impropérios malabaristas. Lá veio a farpa do matar o pai e a mãe e fica o órfão.
Esta foi demais! Deixou Sócrates abananado com tamanho exemplo!
Abanou a cabeça duas ou três vezes numa reprovação que juntou o País.
Sempre pensei que expressões destas, servindo de exemplo só poderiam vir e se viessem, dos radicais esquerdistas que ainda navegam desesperadamente para terem visibilidade na nossa Sociedade. Mas a Nelinha não esteve com meias medidas e foi a fundo doa a quem doer.
Ainda agora estou a ver aquele rosto massacrado por anos agitados na politica e não só!
Rosto cansado e chupado! Nem belo nem feio, um pouco tenebroso quando a noite se põe, a idade também pesa.
Olhos faiscantes em direcção a Sócrates! Como a tentar dizer: não vou na tua onda de surfista de maré baixa, já que vou fazer de ti gato-sapato espera para veres o povo vai me dar a mão para te abafar logo na primeira ocasião!
Mas no restante, no que o povo português queria ouvir de MFL, para encontrar soluções na esperança de poder confiar o voto aos Sociais-democratas. Foi um vazio confrangedor, acompanhada de um programa de folhas brancas que Sócrates bem tentou encontrar as alternativas, mas encontrou uma mão cheia de nada e outra a pedir coisa nenhuma.
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