quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Os Portugueses conquistaram a Europa
Mais um português a assumir um alto cargo na Europa, que nos faz tão pequeninos.
A Europa sabe que nos deixa na sua cauda, década após década, a agarrar o seu véu para não ficarmos para trás e cairmos no abismo do vulcão que na imensa escuridão, espera pacientemente para nos derreter sem dó nem piedade.
A Europa sabe que enquanto nos agarramos enterrando as unhas na renda do seu véu para não sermos desintegrados, temos um longo calvário a pagar como aluguer e amortalha-nos com a qualidade de vida mais decadente dos seus filiados.
A Europa sabe que nos infestou com o síndroma corrupto ao envia-lo para as nossas costas, já que muitos dos cérebros que povoam este País, formaram-se nas suas universidades, ou então para lá foram em busca de enriquecimento intelectual.
A Europa sabe que todos sabemos, que nos trata como os pobres coitados, de brandos costumes e acostumados ao deixa andar, sempre pensando que talvez surja um milagre.
A Europa mesmo sabendo que não servimos para nada, num oceano de quarenta e seis países que nos deixam isoladamente sós. Recorreu aos nossos préstimos e hoje temos portugueses a assumir cargos que já fazem inveja a países que nos encostam às cordas logo no primeiro round.
Freitas do Amaral, António Vitorino, António Guterres, Durão Barroso, Jorge Sampaio e agora Vítor Constâncio. Não esquecendo José Sócrates o homem do Tratado de Lisboa.
Varias personalidades que num curto espaço de tempo exerceram e exercem cargos de trazer água na boca aos egoístas.
Como vemos os nossos governantes que dirigiram os destinos do Pais ainda não há muito tempo e nos deixaram sem agasalhos para enfrentarmos o futuro. São premiados pela Europa, talvez penso eu, pelo seu trabalho de continuar a deixar-nos agarrados já a cair as unhas, ao véu cada vez mais curto e ameaçar esfrangalhar-se a qualquer momento.
Por falar em Vítor Constâncio, é o homem do momento. Pede que os salários sejam congelados e que os impostos sejam aumentados. Como se vê neste português os objectivos para continuarmos na Europa de rastos são contundentes, por isso foi escolhido para vice-presidente.
A Europa é a Europa!
Desde os tempos dos descobrimentos que nos segue na busca de socorrer-se dos capitães. Mas deixa a nau ao sabor das ondas e todos sabemos que ela irá se destroçar nas rochas impiedosas que há milhões de anos esperam pelas vítimas desafortunadas.
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