domingo, 11 de abril de 2010

Ressuscitou o Salvador


Passos coelho, esteve desde que venceu as eleições, remetido a um silêncio programado. Numa espécie de retiro, procurando inteirar-se ao pormenor das andanças do governo e assim preparar o discurso com as medidas necessárias a serem tomadas, para que no congresso, todos sintam que ele é o novo profeta para que daqui a alguns anos. Em princípio nas próximas eleições o PSD, com Passos Coelho ao leme MUDE PORTUGAL.
A dado passo, Coelho numa emoção que só os políticos nascidos para tal adquirem, confessou à plateia laranja que quando se dirigia para a sala do Congresso, “lhe perguntaram se era um homem feliz?”
E Passos mostrou a todos os que enchiam aquele espaço pronto para ser a rampa de lançamento numa viragem que só os líricos e os babados nas ofertas em favores devidos acreditam para o país. Abriu os braços numa espécie de Cristo e confessou que era um homem feliz porque sente o PSD unido e rodeado de amigos.
São estas frases que os líderes usam estrategicamente para emocionar plateias e aproximar as pessoas.
São frases simples usadas nestes momentos e outros parecidos, como nas campanhas para cativar adrenalina, que podem se transformar em vitórias para já morais. Fala-se na primeira sondagem num inicio de junta de bois, com Sócrates e que lhe dá uma aproximação de tocar os calcanhares, sem dúvida o melhor que podia acontecer num partido laranja, meses e meses sem sumo numa autêntica secagem.
Como o bom povo diz “os políticos são todos farinha do mesmo saco”, espero para bem de Portugal que Pedro Passos Coelho seja farinha mas não do mesmo saco.
Porque senão, iremos ter os mesmos ratos a roer o saco!
Bons ventos podem não dar bons casamentos e ficarmos por ter um Passos Coelho, mais do mesmo, ou seja, resguardado num partido que é líder da oposição, mas nos momentos cruciais onde a decisão de um não. Pode ser o virar da página numa política que almofada o rabo dos poderosos e retira a cadeira aos idosos. Não passe de negociatas em paredes blindadas e deixe Passos amordaçado á tremedeira de ser responsável por maiores danos num país atolado de areias movediças, tamanho é o areal oco em que estamos metidos.
Como já somos grandemente condicionados por uma Comunidade Europeia, com metas para alcançar como se o mundo terminasse daqui a três anos. Passos, irá se um dia vier a ser primeiro, o que não é difícil já que Sócrates nas próximas eleições encerra o ciclo PS no governo. Se sujeitar aos mandamentos de Bruxelas e logo, logo voltaremos ao mesmo e continuar na cauda da Europa que nos calca a cabeça mesmo sem termos políticos capazes de a puxar cá para fora.

1 comentário:

mdsol disse...

A ver vamos, como diz o cego!

:))